Encontro de Presidentes e Diretoria Nacional da OASE

18/03/2015

Quem sou eu? Percebo-me, sinto-me, vejo-me como uma obra prima de Deus? O que me torna, o que me faz uma obra prima de Deus? Ao definir-me como obra prima de Deus, preciso reconhecer que a outra pessoa também é obra prima de Deus. Mulheres que sofrem violência, que tiveram seus corpos mutilados, que não tem seus direitos reconhecidos, que não são consideradas cidadãs, que não correspondem aos padrões de beleza, não tem acesso à educação, à moradia, à água, à uma renda digna, também são obras primas de Deus. Pastora Vera Weissheimer desafiou-nos a pensar nas mulheres de nossas comunidades e grupos que não se sentem obras primas de Deus. Mulheres que, muitas vezes, não sabemos como acolher...

E em histórias de mulher na Bíblia, buscamos inspiração. Mulheres que reivindicaram o direito à herança, a terra (Números 27. 1-11), que venceram seus medos e se tornaram as propagadoras da boa nova da ressurreição (Marcos 16.1-9), que auxiliaram Jesus a compreender a universalidade de sua missão (Marcos 7.24-30). Inspiração para refletir sobre dogmas, sobre o que herdamos e reproduzimos e que nos oprimem e impedem de serem obras primas. E falamos sobre as oportunidades e potencialidade que grupos de OASE têm, de ser “instrumentos terapêuticos, espaços de comunhão terapêutica que ajude essas mulheres machucadas pela vida e pelos outros (por outras mulheres!) a se reconectarem com essa parte que não adoece e fortalecê-las”.
 

COMUNICAÇÃO
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ECUMENE
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Nenhum serviço agrada a Deus, seja ele enorme, quando este fere o próximo.
Martim Lutero
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