Em 2000, ele foi eleito prefeito em Campo Alegre/SC, sendo reeleito em 2004. Nesta pequena cidade serrana de 11 mil habitantes (dos quais apenas 5% luteranos), tive o privilégio de ser pastor por alguns anos. Seu Renato era luterano. Homem de pouco estudo, mas de muita sabedoria, com vocação à política. Era comum encontra-lo na rua ou em atividades comunitárias, envolvido com o povo. Estava sempre presente. Inúmeras vezes, ouvi suas palavras: Domingo não vou ao Culto! Estou convidado para uma missa e festa em tal localidade. Mas, minha esposa (Margarida) estará na igreja. Achar membros que justificam sua falta é algo precioso. Também é raro ver políticos luteranos que habitualmente frequentam a igreja, de fato e de coração. Seu Renato marcou minha vida com seu exemplo, tanto de cidadão, bem como de cristão. Não bajulo... Apenas expresso meu sentimento diante da notícia de sua partida. Agora, ele faz parte da nuvem de testemunhas (Hebreus 12.1) cuja história de vida merece ser conhecida para servir de inspiração às gerações presente e futura.