Não sei se acontece com todos, mas comigo é assim... Nas diversas cidades em que morei, sempre levei um tempo para escolher o/a dentista e também a pessoa que cortava o meu cabelo (“que fazia a minha cabeça”). Também, depois de escolhido/a o/a profissional, não troco até mudar de cidade e reiniciar o processo. O barbeiro e/ou cabeleireira é um profissional interessante. Diante dele passam inúmeras pessoas. Ele ouve muita conversa diferente. Como pessoa sempre bem informada, ele pode se tornar um/a fofoqueiro/a, no leva-e-traz. Ou, alguém que dá dicas e aponta soluções. No período que servi à igreja em Pouso Redondo fiz amizade com um casal que tinha um salão de beleza. Hilda e Adécio eram membros da comunidade. Simpáticos, prestativos, excelentes profissionais e amigos, que me auxiliaram no início do ministério com dicas e comentários sempre construtivos sobre a vida comunitária. Ontem (18/01) foi sepultado na Vila Deodoro (Trombudo Central/SC) o amigo Adécio Schneider. Aos olhos humanos, teve uma carreira curta (60 anos)... Porém, aos olhos de Deus, cumpriu sua missão. Lembro-me aqui do conselho do apóstolo Pedro: Sirvam uns aos outros de acordo com o dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme graça de Deus (1 Pedro 4.10). Hoje quem “faz a minha cabeça” é o Mário. Então, pelo Dia do Barbeiro (19/01): Parabéns, Amigo!