Fritz vivia reclamando. Era chuva demais ou estiagem. Então, Deus permitiu que controlasse o tempo segundo a sua própria vontade. Assim, com muita dedicação, o agricultor preparou a terra, escolheu uma boa semente, colocando os produtos necessários, na hora exata. Segundo a sua ordem, a chuva e o sol vieram no momento certo. Como nunca havia visto antes, a planta cresceu. Com certeza, seria a maior colheita em toda região. Estava exultante. Então, decidiu construir novos silos. Contratou máquinas para colher. Estava tudo organizado. Contudo, em momento algum, lembrou de agradecer a Deus pelo dom que recebeu. Na colheita, houve uma surpresa inesperada. No viçoso milharal, as espigas eram só palha. Na hora em que o vento deveria soprar e fecundar as espigas, faltou que a ordem fosse dada. A narrativa fictícia apresenta algumas verdades bíblicas. Na parábola da semente (Marcos 4.26-29), Jesus ensina que alguns afazeres cabem às pessoas. Outros, competem a Deus. O esforço é necessário. Mas, continuamente carecemos da bênção de Deus. O poeta lembra que Deus nos dá o sustento, mesmo quando estamos dormindo (Salmo 127.1). O desafio é aprender a confiar no cuidado do Senhor. Por último e não menos importante... Ao ter sempre novos sonhos e desafios, jamais podemos nos esquecer da vontade de Deus (Provérbios 16.1). Por isso, conte com seus próprios conhecimentos e experiências. Contudo, acima de tudo, saiba que está a presença de Deus, que a tudo e a todos dirige.
De 1980, “Semente do Amor” com ‘A Cor do Som’.