E as máscaras?
Em minha caminhada vejo várias máscaras jogadas na rua. Comecei a pensar sobre o porquê disso. Teriam sido perdidas, ou jogadas fora despropositadamente?
Antes da pandemia encontravam-se papéis e garrafas no chão, e agora encontramos máscaras, o que demonstra uma falta de cuidado, de higiene e amor ao próximo.
Ao invés de jogar máscaras nas ruas, não estaria na hora de tirar as máscaras da personalidade? Quantas pessoas e situações não são o que parecem ser! Atrás de máscaras de bondade e de amor há muitos sentimentos de raiva, traição e falsidade.
Quem são as pessoas de fato? Podemos confiar nelas? Existe alguma máscara diante daquilo que alguém realmente é?
Somos diferentes, temos vontades e desejos diferentes, e não há nada de errado nisso, afinal Deus nos criou de uma forma única e especial. Podemos viver com as diferenças, tendo respeito, amor e aceitação.
Há pessoas que usam máscaras para conquistar o amor, a confiança e a simpatia de outras pessoas, o que pode se manter por algum tempo, até a verdade se estabelecer. Depois segue-se um período de frustração e decepção. Há situações que podem ser irreversíveis.
Seja quem você é, diga o que você pensa e sente. Não se esconda atrás de algo para impressionar ou conquistar alguém. Na vida importa que sejamos valorizados e aceitos pelo que somos e pensamos, e não pelo que os outros esperam de nós!
Quando Jesus nos ensina a amar ao nosso próximo como a nós mesmos, isso significa um amor sem restrições, enquadramentos e expectativas. Amamos as pessoas não por opção, mas porque este é o desejo do Senhor Jesus.
Podemos não concordar com o que alguém diz ou faz, mas somos chamados a tratar todos com respeito e dignidade, sem forçar as pessoas a serem o que não são. Somos pessoas que estão a caminho, estamos aprendendo e crescendo diariamente.
O que você pode fazer hoje para que alguém possa se sentir acolhido e amado?
Pastor Vanderlei Closs
