Deus chama pelo nome - Uma história verdadeira

Não tenha medo, pois eu o salvarei; eu o chamei pelo seu nome, e você é meu. Isaías 43,1

02/08/2013

O menino era muito fraco quando nasceu. A mãe dele já teve alta, mas ele teve que ficar na pediatria do hospital. Um jovem pediatra cuidava dele. Tempos atrás o médico havia começado a batizar os pequenos pacientes quando não havia mais certeza se estes iriam ver o dia seguinte. Na maioria dos casos não havia mais tempo de pedir autorização aos pais.

Também acontecia que para este pequenos ainda não havia sido escolhido o nome. Ou, pelo menos, não era do conhecimento do hospital. Como era necessário pronunciar um nome no sacramento do Batismo, o pediatra escolhia então os nomes. Eram sempre os mesmos: As meninas ele batizava como Elisabete e os meninos como Cristiano. Se a criança sobreviveria ainda podia mesmo assim ser registrada no cartório com outro nome pelos seus pais. E se a criança não resistiria, então não era nenhum grande problema. A maioria dos pais ficava contente ao saber que seus bebezinhos ainda haviam sido batizados.

Então Cristiano. Ele realmente conseguiu. Após semanas de luta pela vida ele teve alta e sua mãe veio buscá-lo no Hospital. Ao saber que ele havia recebido o nome Cristiano ela ficou brava. Não, Cristiano, ele não podia ser chamado. O nome dele teria que ser Pedro, igual eu tio dele, já que o nome do pai era desconhecido.

Alguns anos mais tarde o jovem pediatra já estava trabalhando num consultório próprio. Perto deste existia um abrigo para crianças que não tinham família o que não podiam mais viver com ela. O médico atendia as crianças do abrigo. Este tinha passado para ele um lista com os nomes e dados das crianças. Desta forma ele descobriu que havia lá um Pedro. E o ano de nascimento também batia. 

Quando ele foi da próxima vez ao abrigo atender uma criança ele perguntou a educadora pelo Pedro. Esta o olhou com um expressão de quem não estava entendendo. Não, não havia nenhum Pedro no abrigo. O médico precisou mostrar para ela o nome na lista. Aí ela caiu na risada e disse que o médico tinha, sim, razão, mas que só constava nos documentos o nome de Pedro para o menino, mas que todo mundo o chamava de Cristiano. 

Contado por Fulbert Steffensky


Autor(a): P. Guilherme Nordmann
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Vila Campo Grande - São Paulo-SP
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 23505
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Quisera não ter outro pensamento que este: a ressurreição aconteceu para mim!
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