Destino ou Escolha?

26/04/2010


Em Deuteronômio 30.19, encontramos a seguinte proposta de Deus: “Eu te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas.”

Será que a nossa vida é assim mesmo? Será que não podemos nos desviar do mal ou da maldição? Será que temos que nos conformar com tudo o que nos acontece, porque é da vontade de Deus? Penso que Deus não é tão injusto assim. Tenho certeza que não é assim na nossa vida, pois, se assim fosse, nada do que me acontece é de minha responsabilidade. Não tenho culpa. Foi o destino que quis e ninguém é culpado por uma vida mal vivida. Exemplo: se, por ventura, eu sofrer um acidente automobilístico, isso é destino ou descuido de minha parte ou de algum outro? Ou, se alguém é alcoólico e morre em conseqüência disso, foi destino ou resultado da escolha de vida que fez? Ou, ainda, se alguém vive na miséria e passa fome, é destino ou resultado de uma sociedade injusta?

Outrossim, acreditar no destino ou na predestinação é o mesmo que dizer que o ser humano não é livre para optar e escolher. Temos que simplesmente aceitar passivamente, sem reclamar, tudo o que nos acontece. Não podemos pedir justiça e nem lutar por ela. É assim que tem que ser. Pois este é o destino.

Escolhamos, pois, a vida que está em Cristo Jesus. Ele propõe: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Destino não existe. É invenção.

 

<p style=text-align: right; justify;= text-indent:= 54pt;= margin:= 0cm= 0pt;= id== text-align:=> P. Ulrico Meyer </p><p></p>


Autor(a): Ulrico Meyer
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8174
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Hoje, tenho muito a fazer, portanto, hoje, vou precisar orar muito.
Martim Lutero
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