Queridas irmãs, queridos irmãos vamos falar do “amor”. Como é que se repassa o amor de Deus que nos presenteou Jesus Cristo aos outros? Como é que se leva o amor com o qual Jesus Cristo nos amou aos próximos? Ora, a “Diaconia” visa compartilhar o “amor apreendido” com as pessoas que circulam à nossa volta. Sim, a “Diaconia” é o “amor em ação”.
A “Diaconia” não deve ser apenas entendida como um “guarda-chuva” da “previdência evangélica”. Quem pratica a “Diaconia” sabe que as pessoas querem ser amadas porque são seres humanos. O texto que se lê em Romanos 12.4-16 identifica o “ato de amar” como sendo uma ação elementar e suficiente. A Carta de Romanos define o “amor” como extremamente prático para a vida. Assim, as pessoas que se engajam na “proposta do amor”, logo se conectam com outras gentes que também veem além da sombra da torre do templo. É por isso que a “prática do amor” (obras diaconais) acontece sob um “guarda-chuva comum” que, no nosso caso, é a Secretaria de Ação Comunitária da IECLB. É ali que se reflete a “Diaconia” em níveis de Brasil. Juntos, sempre se é mais forte; o testemunho se torna mais eficiente.
Na “Diaconia” se aprende com outra pessoa. Sim, há que se ter sensibilidade e equilíbrio para lidar com outras pessoas. A Carta aos Romanos nos indica o caminho que nos leva até este dom. Para o reformador Martin Luther “Diaconia” é “Amt” (profissão). As traduções mais modernas traduzem a palavra grega “diaconia” assim: “Se ministério (dom), dediquemo-nos ao ministério (dom)”. Quer dizer, se alguém tem o dom para “servir” a comunidade, esse alguém deve executar o serviço; fazer diaconia.
Na tradução da Bíblia na Linguagem de Hoje o verso sete soa assim: “Se tiverem o dom de prestar serviço a outros, então sirvam bem”. Resumindo, Paulo nos apresenta a palavra “diaconia” como “ajuda prática”; como “capacidade de fazer algo bom para outra pessoa”. Sim, o apóstolo parte do pressuposto que nem todas as pessoas tenham este “dom” para “servir”. Para ele o “ato de amar” tem a ver com um padrão de vida que se expressa com a fé que se encorpa na vida de todas as pessoas cristãs.
Enfim, queridas e queridos,convido-as, convido-os para “diaconar” na família, na comunidade, na sociedade, no mundo