No site da DW (Deutsche Welle), encontrei a seguinte pérola sobre o magistério: “A profissão não é dom e requer compromisso com sua função social, que incluía a formação de indivíduos conscientes de seus direitos e da responsabilidade que carregam para buscar uma sociedade mais justa e igualitária”. De maneira geral, não apenas no magistério, o ideal seria que cada indivíduo descobrisse o seu talento profissional, exercendo-o em busca de uma sociedade melhor. Mas, isso raramente acontece. Poucas pessoas têm a possibilidade de fazerem exatamente o que gostam. Com suas necessidade e possibilidades, a vida normalmente nos coloca em funções que fogem aos nossos desejos pessoais. Uso minha própria experiência como exemplo. Sou muito feliz no exercício do “pastorado”. Todavia, por quase 8 anos, exerci também o magistério. Mesmo não me sentindo “em casa” na função, não fui desleixado. Antes, coloquei meu suor e coração. Afinal, qualquer que seja a missão, é preciso dedicação e amor. Não apenas para ser um bom profissional, também para fazer parte de uma família, igreja ou clube é preciso amor. O ponto de partida está no reconhecimento de quem sou. Isso só ocorre no reconhecimento de quem é Deus. Por isso, o Grande Mandamento do “amar a Deus acima de tudo”. Na sequência, amar o que faço, pois desta forma “amo ao outro”. Assim chegam bênçãos e mais bênçãos sobre nós e aos que nos cercam.
Um clássico, “Um Dia Por Vez” com Dirce Guerreiro.