De volta às origens...

13/04/2018

João e José eram meninos. Eles cresceram juntos na fazenda. Mesmo sendo grandes amigos, acabaram se distanciando. João decidiu sair para estudar, enquanto que José ficou na roça. O primeiro mudou-se para a cidade. Passou por várias dificuldades, mas venceu. De empregado tornou-se dono do seu próprio escritório de contabilidade. Porém, meteu-se em alguns trambiques, se enchendo de dívidas. Depois da despedida na mocidade, os amigos nunca mais haviam se encontrado. Anos depois, José recebeu um telefonema informando que o seu amigo João estava pronto para cometer suicídio atirando-se de uma ponte na cidade. Para tirar a ideia de suicídio da cabeça do João, os conhecidos lembraram-se do José, que morava no interior. Ao chegar à ponte, José deparou-se com um quadro muito triste. Seu amigo estava assentado na beirada, ameaçando saltar de cabeça no rio. José questionou: Por que você está fazendo isso, meu amigo, ameaçando suicídio num rio fedorento como esse? Cansei-me da vida... Respondeu João. E, continuou: A minha vida é uma droga. Queria enriquecer e não deu certo. Agora tudo perdeu o sentido. O amigo, depois de muito diálogo, convenceu-o a sair daquela ponte. Colocou-o em seu carro e levou-o para longe da ponte. Todavia, a conversa não chegava a lugar nenhum. Então, José decidiu levar o amigo de volta ao antigo sítio, onde ele nunca mais tinha ido. Lá na beira da serra, antes de começar a subida, eles pararam para contemplar a belíssima paisagem. Mas, nada disso parecia animar o pobre João. José resolveu, então, aplicar um tratamento de choque no suicida. Levou-o à cachoeira, onde tomavam banho quando meninos, dizendo-lhe: Mesmo afastados, você continua sendo um grande amigo. Por isso também não poderia deixar que você se atirasse naquele rio poluído da cidade. Você merece coisa melhor. Eu o trouxe aqui na nossa cachoeira. Assim você tira a sua vida de um jeito melhor, sem ninguém pra te incomodar. Agora desça do carro e termine o que começou. Eu vou até em casa. Uma hora depois José retornou à cachoeira e qual não foi a sua surpresa ao ver João banhando-se nas águas geladas. Ué… desistiu? Perguntou o amigo. Eu perdi a noção das coisas, disse ele encabulado. Esqueci minha origem. Deixei de lado a beleza desse mundão de Deus, me enrolando nos prazeres da modernidade! Não quero mais pensar em coisa ruim. Vou dar novo rumo à minha vida. Obrigado por me ajudar a voltar às origens, vendo tudo com mais clareza. De fato, é muito fácil a gente perder o foco, esquecendo que fomos criados para uma relação íntima e simples com o Criador. Jesus é o único com capacidade de nos conduzir de volta ao Paraíso. Ele é o único que dá sentido à vida, levando-nos de volta aos braços do Criador. Entregue-se a Ele. Leia 1 João 5.12.


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: João I / Capitulo: 5 / Versículo Inicial: 12
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 46791
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Quem quiser ser cristão, que aprenda a abrir mão de toda preocupação e de todo pensamento angustioso e coloque-os nas costas de Deus, pois Ele tem ombros fortes e é bem capaz de carregá-los.
Martim Lutero
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