Suzi era arquiteta. Ao comprar um sítio com uma casa antiga, ela realizou um sonho. Sem deixar de lado o conforto do mundo moderno, assumiu como desafio restaurar a casa, mantendo ao máximo o estilo original. Na cozinha havia uma caixa de lenha (Holzkasten). Ela resolveu raspar a velha tinta com suas próprias mãos. Primeiro, saiu uma camada branca, outra na cor verde claro, depois creme... Por fim, somente a madeira crua. A surpresa foi grande e lhe trouxe imensa alegria. A caixa era feita de imbuia. Cada geração havia coberto com uma nova camada de tinta a velha caixa. Será que há semelhanças entre a gente e a caixa de lenha? Ao nascermos somos como uma tábua crua, mas logo começam as “demãos” de tinta. Todos são pintores: Pais, avós, professores, pastores (padres), amigos, ídolos, meios de comunicação... Até que, em certa altura da vida, paramos e perguntamos o que é autêntico? O que é original? Donde vem a vida? Qual é o fim? Chegou a hora de fazermos uma raspagem em nossa vida, voltado ao princípio. Eis o desafio dado por Jesus: “Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira alguma entrará nele” (Lucas 18.17).
Em 1976, Gílson gravou a canção “Casinha Branca”, a qual se tornou clássica na MPB...