Havia um aroma diferente no ar. Observei e vi no canto da varanda. Esverdeado, em formato de espiral, aquele estranho produto ficava queimando e afastando os indesejados mosquitos. Assim, o “Boa Noite” fez (e faz) parte de nossa história. Vez por outra, ainda o vejo por aí. O engenheiro químico Oswaldo Streibel fundou a Sul Química em Porto Alegre. Depois, adquiriu a marca “Boa Noite” de uma empresa argentina, lançando um repelente diferente de tudo que se conhecia. Décadas adiante, a marca foi vendida e deixou os gaúchos. O “Boa Noite” ainda é produzido pela Flora, no interior de Goiás. Atualmente, existem inúmeras maneiras de combater os mosquitos, certamente algumas bem mais eficientes. Mas, tanto a lembrança, quanto o valor do “Boa Noite” permanecem acesos na nossa memória. Hoje, vivemos num mundo cercado de ilusões. Novamente, revivemos o Natal. É tempo de acender a chama da fé, deixando de lado algumas fantasias. É tempo de voltar ao Cristo nascido em Belém.
Com Etnia de Concórdia/SC, “É Natal Outra Vez”.
