Era início do ano letivo. A professora era novata. Ela estava reconhecendo o jeito dos seus alunos. Havia um menino chamado André, que lhe trouxe o primeiro desafio. Ele era nervosinho. Rapidamente esquentava a cabeça, resmungava, mas nunca respondia ou partia à briga, mantendo sempre seu punho esquerdo cerrado, pronto para agredir. A professora observava com atenção suas atitudes nas brincadeiras e atividades. Ele se irritava, preparava-se ao ataque, fechava o punho e... Sossegava! Certa manhã, no recreio, a professora aproveitou para puxar conversa. Ela perguntou sobre seus pais. Sutilmente perguntou se havia machucado a mão, pois percebeu que sempre a “protegia” deixando-a bem fechada. André sorriu e disse: Sempre que saio de casa a mãe me abraça e beija a palma da minha mão. Ela me diz: Não se esqueça de Jesus. Ele nunca revidou. Sempre amou. O beijinho é para você não esquecer. Então – continuou o menino – quando me incomodo procuro não perder o beijo da mãe escondido na minha mão. Vale a lição: Ensine com sabedoria. Ensine à prática do amor. Ensine a paz (Hebreus 12.14). Os frutos virão.