Por circunstâncias da vida, a ostra recebe no seu íntimo a areia, que lhe incomoda, fere e magoa. Para sua proteção, ela envolve o grão com camadas de nácar puro. Então, o pequeno grão se torna único, uma preciosidade. Trabalhado pelo tempo e pelo esforço contínuo, a areia se transforma numa pérola, que brilha, apenas e tão somente quando a concha se abre. Ouse ser uma ostra. Não se entregue aos lamentos da vida, antes transforme-os em pérolas. Quando alguém lhe magoar, cubra a dor com muita ternura. Se seguirmos o exemplo da ostra, o ódio não terá como se desenvolver. O amor se estenderá e será o revestimento mais belo e precioso, o qual será dado em troca de todos os grãos de dor que a vida apresentar.
Com o Padre Zezinho, “O Amor é a Resposta”...