Marian Anderson (1897 – 1993) nasceu pobre e, desde garotinha, precisou trabalhar para ajudar em casa. Com esforço, conseguiu comprar um violino usado. Reconhecendo o seu talento, a igreja lhe proporcionou um professor de canto. Contudo, quando fez sua primeira audição, por questão racial, foi rejeitada. Então, retornou para casa. Com o contínuo incentivo da mãe e da igreja, retomou suas aulas de canto. Mais tarde, recebeu a oportunidade de viver e cantar na Europa, onde conquistou o público com sua bela voz. Anos mais tarde, quando retornou aos Estados Unidos, certo repórter lhe perguntou: Qual foi o momento de maior prazer em sua vida? Sem vacilar, ela respondeu: Quando eu pude dizer à minha mãe que ela não precisava mais trabalhar para se sustentar, pois daria conta da família. Marian se tornou a primeira estrela afro-americana de ópera, cantando em contralto. Em 1939, no Lincoln Memorial em Washington, ocorreu um histórico recital em protesto contra as atitudes racistas sofridas pela artista com a assistência de 75 mil pessoas. Assim, relatam as Escrituras: “Então, Deus contemplou toda a sua criação. Eis que tudo era muito bom” (Gênesis 1.31). Deus criou a diversidade de animais e plantas, características naturais e pessoais, incluído também dons e talentos. Deus é maravilhoso e digno de todo o louvor, hoje e sempre.
De 1996, “Adoração” com Voz da Verdade.