O dia de CORPUS CHRISTI é celebrado na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade. A origem da comemoração provém da visão que a freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon teve aos 17 anos, onde lhe fora exigida uma festa anual no Calendário Litúrgico da Igreja para agradecer pelo sacramento da Eucaristia. A freira apenas confidenciou essa visão ao seu bispo após 21 anos. O bispo acabou se tornando papa e instituiu oficialmente a festa em 1264. O decreto papal teve pouca repercussão. Então, outro papa (Clemente V) fez da festa um dever canônico mundial. Somente em 1317, o Papa João XXII adotou o costume de levar a Eucaristia por vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563) fortaleceu esse decreto como ato público para combater os protestantes que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia. De fato, aos luteranos e metodistas, a Ceia é sacramento, mas Cristo está presente no pão e no vinho apenas durante a celebração como permanência e não transubstanciação. Outras igrejas cristãs já celebram a Ceia apenas como uma lembrança, não reconhecendo a presença real de Cristo. Mas, em todas as vertentes cristãs, há uma única verdade: A CEIA DO SENHOR é uma celebração de amor e união, da comunhão com Cristo e com os irmãos. O amor nos une!
De 1958, “O Poder de Jesus” com Luiz de Carvalho.