Duas sementes foram lançadas no solo fértil do jardim. A primeira disse: Eu quero crescer! Então, vou lançar minhas raízes às profundezas do chão. Verei os meus brotos rasgarem a superfície da terra. Quero abrir meus botões como bandeiras anunciando a chegada da primavera. Vou sentir o calor do sol em minha fronte e a benção do orvalho da manhã nas minhas pétalas! Assim, cresceu, descobrindo o mundo. Porém, a segunda semente ficou com medo e refletiu: Se eu lançar minhas raízes às profundezas, não sei o que vou encontrar na escuridão. Se rasgar a superfície dura, posso danificar os meus tenros brotos. Será que, então, um grilo tentará comê-los? Com certeza, as minhas flores serão arrancadas por alguma criança marota. Não seria bem melhor que espere até me sentir mais segura? Assim, aquela pequena semente esperou. Eis que uma choca ciscando à procura de comida, encontrou e rapidamente devorou aquela semente à espera de segurança. Lembra o apóstolo: “Deus não nos tem concedido espírito de covardia, antes de poder, amor e moderação” (2ª Timóteo 1.7).
Um samba bem esperto, “Só o Poder de Deus” com Vencedores por Cristo (2004).