Falar dos outros pelas costas não é correto. Todavia, é um hábito citar o nome de terceiros que não estão presentes numa conversa de amigos, também na igreja. Desde que não falte o amor e a verdade, não há nada de errado. Exercitando, se aprende o que se pode falar ou não. Relaciono o exercício à conversão. Algumas pessoas costumam prender a mudança espiritual num único momento, dizendo: “Agora sou uma nova pessoa. O que passou, passou” (2ª Coríntios 5.17). Na realidade, a conversão é um processo constante, o qual começa, até mesmo, antes de conhecermos a Cristo. Devagar, Deus vai ajeitando as situações à nossa volta e dentro do nosso peito, conduzindo-nos à fé. Assim, Ele nos carrega à decisão espiritual consciente. Com respeito à mentira, à fofoca, ao maldizer, ao reclamar e à linguagem chula, a transformação é gradual e diária. Ela vem da consciência de quem é Cristo e, não se enganem, também do capricho pessoal. Não desejo falar dos outros, apontando o dedo. Acontece comigo também. O encontro com Jesus é diário. Na expressão de Lutero: A velha criatura precisa ser sempre afogada, dando espaço a Cristo. Os maus hábitos são abandonados e uma nova atitude se faz presente. É uma obra constante do Espírito santificador.
“Vem Espírito” com o compositor católico Aleixo Mendes.