Certas atitudes demonstram o carinho e o cuidado da vida em comunhão. Na saída da igreja, certo membro me cochichou: Pastor! Preciso muito conversar contigo. Via de regra, imagino ser um problema de ordem pessoal ou familiar. Mas, não era o caso. Quando nos encontramos na semana seguinte, ele apenas compartilhou: Você notou? Voltei a participar com mais frequência nos cultos. Todavia, reparei na ausência de algumas pessoas que era mais frequente no passado. Ou seja, ele estava preocupado com aqueles que não vinham à igreja e queria ajudar. Expliquei as mudanças que ocorreram devido à pandemia. Também, comentei que algumas famílias saíram para outras denominações. Por outro lado, houve o ingresso de novos membros. Ele mesmo concordou que viu gente nova e até se surpreendeu com a presença de alguns. É a dinâmica da vida comunitária, aqui ou em qualquer lugar. Aliás, já ocorreu no passado, mas hoje se repete com mais intensidade. Aparentemente, acelerou durante a pandemia. Certo é que o nosso diálogo foi bem proveitoso. Ele apresentou uma preocupação sadia. Eu consegui compartilhar minhas dores e desafios. Agora somos parceiros no testemunho. A comunidade sempre crescerá onde há amor e interesse “sadio” pela caminhada do outro. Seguimos em frente.
“O Senhor da Ceifa Chama” com Gerson Rufino.