Tarefa de todos é construir pontes que permitam a ligação de uma margem à outra. Rios que separam pessoas e dividem cidades inteiras podem ser atravessados quando há pontes. Elas possibilitam o encontro e a união.
Os meios de comunicação têm a incumbência de transmitir informações e com isto. Formar a comunhão. Ninguém pode viver isolado e ninguém deve ser como uma ilha que não tem contato com outras ilhas.
O Anuário Evangélico é uma ponte, ponte que traz informações e testemunhos, conta histórias e descreve realidades. É uma pequena parte da fotografia que retrata a nossa Igreja, destacando detalhes, enfocando aspectos. Traz ao leitor — embora de forma reduzida e parcial — muito do que é esta Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Há pontes que ligam com o passado, há outras que descrevem a atualidade, e ainda outras Fazem pensar no Futuro e vislumbrar o que seremos e o que teremos diante de nós nos dias que virão.
É a ponte que vai desde o envelhecer com dignidade até os sonhos de urna criança, atravessando acontecimentos ecumênicos, o desemprego, a formação na Igreja, a realidade de dois sínodos...
Com os pés firmes no chão do tempo presente nos deixamos levar pela ponte que vem do passado e nos ensina entender quem somos e por que o nosso presente é assim. Também corri os pés firmados no hoje vislumbramos o amanhã e o ano que está diante de nós e ainda além do horizonte todo o Futuro em direção do qual vivemos.
Construir pontes poderia ser lema programático e permanente de toda a igreja, tanto na comunidade local como entre as comunidades que juntas formam as paróquias e os sínodos e estes a igreja nacional e ainda além: a necessidade de construir pontes confessionais, interconfessionais e ecumênicas.
Construir pontes, pequenas pontes, pontes necessárias para que haja mais compreensão e mais comunhão — desta tarefa participa o .Anuário Evangélico também na sua edição de 2001.
P. Meinrad Piske
Diretor
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