O acanhamento luterano para comunicar é notório. Faz parte do ser luterano não dar publicidade às ações missionárias. Cabe-nos buscar com intencionalidade o equilíbrio entre a publicidade de iniciativas e a divulgação pública da causa do Evangelho.
Tenho conversado muito e com pessoas das mais diversas Comunidades, com lideranças de diferentes setores e o que ouço me faz crer que a nossa Igreja tem bases sólidas, mesmo quando não as reconhece como sólidas. A nossa Igreja tem paixão pela missão e paixão pela comunicação.
Para superarmos esse acanhamento, um novo projeto de comunicação começou a ser delineado no início de 2012 e a sua primeira fase já está em execução. Essa primeira fase atende as demandas de comunicação da Presidência em sua tarefa de zelar pela sintonia confessional e organizacional da IECLB. A segunda fase contempla as instâncias administrativas nacionais da IECLB.
Em um terceiro momento, o projeto de comunicação envolverá os Sínodos, os meios de comunicação - como editoras e rádios, assim como setores e Comunidades. Nessa fase, a ideia é criar bases suficientemente sólidas para a construção de uma política nacional de comunicação.
O projeto tem como base conceitual a comunicação como elemento estratégico de gestão da missão. A comunicação, antes confinada a um setor, passa a ser entendida como elemento estratégico da gestão missionária – e, portanto, como compromisso de todos e todas. Essa mudança conceitual ainda exigirá na IECLB muito investimento, em termos de conscientização e de valoração da comunicação como instrumento para uma gestão eficaz.
Com o projeto de comunicação, a Presidência intenciona obter maior sincronia e participação entre todas as ações comunicacionais, na construção de uma imagem mais clara do corpo IECLB.
fonte: Relatório da Presidência ao Concílio de 2012
