Uma comitiva do Sínodo Vale do Itajaí está na Alemanha desde ontem, dia 8, participando de um intercâmbio com o Sínodo do Norte da Frísia, na Igreja do Norte da Alemanha. A primeira reunião aconteceu na manhã de hoje, no Christian Jensen Kolleg, em Breklum, quando foram recebidos pelo pastor sinodal Kay Ulrich Bronk.
O contrato de parceria do Sínodo Vale do Itajaí é com o Sínodo do Norte da Frísia. De acordo com o pastor Clóvis Horst Lindner, ambos são muito semelhantes. Atualmente o ente alemão congrega em torno de 100 mil membros e 66 pastorados.
“As diferenças também logo aparecem. A sede sinodal é composta de 55 funcionários. Tem departamento de Recursos Humanos, setor para o cuidado de creches e jardins de infância, sistema central de contabilidade para todas as paróquias, centro financeiro, departamento de tecnologia da informação para coordenar o sistema paroquial”, descreve o pastor Clóvis.
Ele ainda afirma que em primeira mão parece uma estrutura gigante, mas que, como Igreja, o Estado exige muitas ações. “Esta estrutura é pequena para a tarefa gigantesca de administrar um orçamento anual de 12 milhões de euros, algo em torno de R$ 37 milhões.
Num segundo momento, o arquiteto do Sínodo, Pieter Dubbeldam falou do principal problema que são os imóveis tombados pelo patrimônio histórico. De acordo com ele, mais de 80% dos templos e metade das casas pastorais, algumas igrejas datas do século 12, inclusive. “O dinheiro necessário para a recuperação, restauração e manutenção desses prédios gira em torno de alguns milhões de euros. Um dinheiro que esta Igreja não tem. Porém, o estado cobra a manutenção deste patrimônio”.
O tema central desta edição do intercâmbio é Sustentabilidade. A comitiva é integrada pelo pastor sinodal Breno Carlos Willrich, os pastores Clóvis Horst Lindner e Jorge Ruchs Hirt. Karina Marquardt Willrich, Ivanete Bruns e Silvana Kindel completam o grupo, representando as lideranças comunitárias. O grupo segue na Alemanha até o dia 22 de maio.