Em pleno almoço da colheita, observei uma mulher desconhecida que, com agilidade, recolhia as louças das mesas. Ao meu lado, estava uma amiga. De curioso, perguntei-lhe: Você sabe quem é? Conhece? Ela me respondeu: Sim! É minha vizinha que veio comigo. Assim continuou compartilhando: Infelizmente, ontem carreguei peso demais e machuquei as costas. Então, pedi socorro e ela veio me ajudar. De fato, havia naquela mulher algo mais profundo do que apenas um socorro de vizinhança. Depois, numa rápida conversa pessoal, a convidada me disse baixinho: Enquanto ajudava, lembrei-me das festas da minha comunidade natal no interior do Paraná. Senti-me envolvida. Então, era mais voltado ao lado sentimental. Aliás, de maneira geral, observei muita paixão em toda movimentação comunitária, tanto no culto, quanto na festa. Todos se dedicavam com muita alegria. O cansaço foi grande. Mas, graças a Deus, a satisfação brotou ainda maior. Parabéns aos membros e amigos da Comunidade em Itapoá.
De 1992, “Companheiro” com Júlio César e Marlene.