Havia muitos anos que não escutava mais nada a respeito dele. De repente, uma breve nota comunica o falecimento de Alfredo Sieves. A notícia me trouxe tristeza e, ao mesmo tempo, boas recordações. Há 30 e poucos anos, quando servia na Comunidade de Mirim Doce, costumava parar na sua borracharia, entre uma tarefa e outra, para trocar algumas palavras e tomar um chimarrão gostoso. Alfredo era um sujeito de boa prosa. Notável era o tamanho da sua cuia de chimarrão que levava, no mínimo, meio quilo de erva. Ao recordar o seu nome, dou graças pela vida dele e de tantas outras pessoas queridas que Deus que tem colocado no meu caminho. Com tranquilidade, posso afirmar que tais pessoas me animaram (e animam) no ministério. Percebo que os momentos de diálogo são como fontes de água fresca para seguir adiante na estrada da vida. “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal” (Provérbios 13.20).
De 1977, “Estrada da Vida” com Milionário & José Rico.