Talvez por influência de filmes e novelas, tem-se uma visão romantizada do que seja o amor. Um belo por do sol, numa final de tarde ameno, borboletas voando e um casal apaixonado parecem a cena ideal do verdadeiro amor. Mas, o evangelho indica uma outra visão de amor.
O lema do mês faz parte da comparação de Jesus com a videira, em que o próprio Deus é o lavrador e nós somos os ramos que produzem, ou não, frutos. O próprio Deus se encarrega de cortar os ramos que não dão uvas. A seiva que mantém os ramos unidos com a videira é o amor. Este amor vem do próprio Deus, perpassa a videira, Jesus Cristo, e chega até os ramos, que somos nós.
É o amor divino que faz produzir bons frutos em nossa vida. Não para o nosso orgulho, mas para honra e glória do nosso Deus. Quando produzimos bons frutos é sinal da presença do amor, ou seja, da natureza gloriosa de Deus em nós.
E que amor é esse? O amor romantizado? Não apenas. É o amor que tem compromisso e responsabilidade com toda a espécie de vida da terra. A terra é a nossa casa comum, e por isso também nossa responsabilidade, como bem sugere a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. Pela graça de Deus e seu imenso amor, somos livres para cuidar da água, da terra, do ar e de tudo que sustenta a vida na face da terra.
É também o amor de Deus que sustenta as relações humanas. O amor de Deus nos torna mais pacientes com as pessoas que amamos, ensina que o diálogo supera as desavenças, ajuda a perdoar mutuamente nossas falhas, nos torna responsáveis e cuidadores uns dos outros, umas das outras.
Que possamos permanecer sempre unidos à fonte do amor eterno: Jesus Cristo!