Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês

01/03/2016

Talvez por influência de filmes e novelas, tem-se uma visão romantizada do que seja o amor. Um belo por do sol, numa final de tarde ameno, borboletas voando e um casal apaixonado parecem a cena ideal do verdadeiro amor. Mas, o evangelho indica uma outra visão de amor.

O lema do mês faz parte da comparação de Jesus com a videira, em que o próprio Deus é o lavrador e nós somos os ramos que produzem, ou não, frutos. O próprio Deus se encarrega de cortar os ramos que não dão uvas. A seiva que mantém os ramos unidos com a videira é o amor. Este amor vem do próprio Deus, perpassa a videira, Jesus Cristo, e chega até os ramos, que somos nós.

É o amor divino que faz produzir bons frutos em nossa vida. Não para o nosso orgulho, mas para honra e glória do nosso Deus. Quando produzimos bons frutos é sinal da presença do amor, ou seja, da natureza gloriosa de Deus em nós.

E que amor é esse? O amor romantizado? Não apenas. É o amor que tem compromisso e responsabilidade com toda a espécie de vida da terra. A terra é a nossa casa comum, e por isso também nossa responsabilidade, como bem sugere a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016. Pela graça de Deus e seu imenso amor, somos livres para cuidar da água, da terra, do ar e de tudo que sustenta a vida na face da terra.

É também o amor de Deus que sustenta as relações humanas. O amor de Deus nos torna mais pacientes com as pessoas que amamos, ensina que o diálogo supera as desavenças, ajuda a perdoar mutuamente nossas falhas, nos torna responsáveis e cuidadores uns dos outros, umas das outras.

Que possamos permanecer sempre unidos à fonte do amor eterno: Jesus Cristo!


Autor(a): Eli Elisia Deifeld
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 15 / Versículo Inicial: 9
Título da publicação: Jornal O Caminho / Ano: 2016 / Volume: mar/2016
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 37099
REDE DE RECURSOS
+
Deus, ao atender uma oração, atende-a de modo maravilhoso e rico, assim que o coração humano é por demais apertado para poder compreendê-lo.
Martim Lutero
© Copyright 2024 - Todos os Direitos Reservados - IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - Portal Luteranos - www.luteranos.com.br