Aprendemos para viver

20/04/2010



“Aprendam a fazer o bem...”, palavra do profeta Isaías ao povo de Deus.

Nascemos com a grande tarefa de aprender. Por isso, aprendemos continuamente. Aprendemos a fazer o bem e a fazer o mal. Aprendemos a ver o que certo e o que é errado. Quanto mais aprendemos, mais desejamos conhecer. Quanto mais conhecemos, maior a nossa consciência de que sabemos tão pouco. Sempre se tem muito a aprender!

Dentre todas as coisas que aprendemos, o importante é aprender a fazer o bem, pois fazer o bem sempre é mais difícil do que fazer o mal. Construir dá trabalho, mas destruir nem tanto. Por isso, aprender a fazer o bem exige de todos nós esforço e trabalho.

Nascemos sem saber o que é certo ou errado e sem diferenciar o bem do mal. Aprendemos essas coisas com os outros ao longo de nossas vidas. Mas, quem nos ensinou tudo isso? Aprendemos essas coisas com a nossa família, com as pessoas de nossa relação diária, com a igreja, com a escola e com os meios de comunicação.

Diante de pessoas violentas, corruptas, intolerantes e indiferentes para com a vida, devemos nos perguntar: Onde está o problema para que essas pessoas tivessem uma aprendizagem tão ruim? Certamente, essas pessoas não nasceram querendo aprender o mal. Mas, quando nasceram, aprenderam a fazer o mal porque não tiveram bons exemplos que os conduzissem pelo caminho da vida.

Aprende-se a fazer o bem quando se tem referenciais claros e convincentes do bem. Esses referenciais vão além do discurso repetitivo de que se deve fazer o bem, antes se comprometem em mostrar aos aprendentes como se faz o bem. Não nos esqueçamos de que aquele que faz o bem não só ensina aos outros, mas aperfeiçoa a sua própria aprendizagem. Por isso, fazer o bem é processo de formação contínuo do ser humano.

Quem olha para Jesus vai entender logo que amar excede ao sentimento de querer o bem do outro, porque o amor ao próximo que Jesus ensinou foi precisamente fazer o bem sem olhar a quem. Portanto, este é nosso desafio diário: O de aprender a fazer o bem às pessoas de nossas relações – quer sejam conhecidas ou não, amigas ou não. O importante é fazer o bem.

P. Carlito Gerber


Autor(a): Sínodo Nordeste Gaúcho
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 8018
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