Amar e ser amado/a

20/05/2015

De nós, pessoas cristãs, quando dizemos que Deus é amor, que nos ama, ao mesmo tempo é esperado que digamos que amamos a Deus e ao próximo. O conhecido duplo mandamento do amor.

Com relação ao amor ao próximo, ele é uma via dupla: amor de alguém mim e de mim por esse alguém.

      - vale para a relação de amizade – amor de um amigo, amor por um amigo;

      - vale para a relação conjugal entre duas pessoas; são duas pessoas que se amam mutuamente, uma à outra;

      - isto vale para a relação com Deus – amor de Deus, amor por Deus;

No entanto, na relação com Deus acontece algo diferente: o amor por Deus não se mostra no que fazemos por Deus, mas no que fazemos pelo próximo, pelo outro. Nas outras expressões de amor, há uma reciprocidade, ou seja, um “toma lá, dá cá”. Mas, quando falamos do amor de Deus, o foco muda, a direção do olhar muda, a pessoa a ser amada muda;

       - e o mais incrível nesta relação de amor com Deus, é que não é nem preciso que o próximo me ame para que eu o ame!

Basta me saber amado por Deus. Se me sei amado por teu, tenho o amor de, para então amar o outro, o amor por. Isso é tão grande que talvez até este amor venha a ser por alguém que não conheço.

Nisto reside a grandeza da fé cristã. Esta via dupla, quando inclui, quando envolve Deus, acontece na relação com o outro, em especial, o pobre, o desprezado, o marginalizado, senão ela não acontece.

Oremos para que tenhamos a sensibilidade de perceber o amor gratuito e incondicional de Deus e que ele sempre nos abra a mente e o coração para o próximo. Amém.
 


Autor(a): P. Carlos Musskopf
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 33363
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