Certo carpinteiro foi contratado para pintar o barco de um homem rico. Trouxe seu equipamento e as cores solicitadas para o serviço. Com dedicação, começou a lixar e pintar o casco. Enquanto trabalhava, percebeu que havia um pequeno vazamento. Decidiu, por conta própria, consertar o pequeno furo. Todavia, não comunicou o fato ao contratante. Quando terminou o serviço, apenas recebeu o cheque. Na semana seguinte, novamente o proprietário procurou o carpinteiro e presenteou-o com outro cheque. O carpinteiro ficou surpreso, questionando: Mas, o senhor já me pagou pelo serviço. Recebeu, então, a resposta: Mas, esse valor não é pela pintura. É por ter consertado o vazamento. O carpinteiro argumentou: Um serviço tão pequeno não merece um pagamento de tal porte. Certamente, você não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante! O dono justificou: Vou te contar o que de fato aconteceu. Quando solicitei a pintura do barco, valorizei apenas a estética e me esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco ficou pronto, meus filhos de imediato saíram ao mar. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que levaram o barco, fiquei apreensivo, pois me lembrei do furo. Imagine meu alívio quando os vi retornando sãos e salvos. Então, eu mesmo fui e examinei o barco, constatando que você havia feito o conserto! Percebe, agora, minha gratidão? Você salvou a vida de meus filhos! No Sermão do Monte, Jesus nos incentiva a surpreendermos às demais pessoas com nosso serviço, fazendo além do pedido (Mateus 5.39-42). Que Deus nos abençoe no cumprimento das palavras de Cristo.