ALEGRES, VAMOS CELEBRAR!

12/11/2012

“Alegrei-me quando me disseram, vamos a casa do Senhor”

ALEGRIA! Eis um sentimento tão desejado por homens e mulheres. Como diria Shakespeare, “a alegria evita mil males e prolonga a vida”. Mas o que nos alegra de fato? Quais são as circunstâncias da vida que nos fazem transbordar de alegria? Uma festa de aniversário, um encontro com os amigos e amigas, um bom filme de comédia, o nascimento de um filho/a, uma viagem, um visita de familiares distantes, um presente de natal, o chegar de um novo ano, o fim das dívidas. Estes, talvez, são um dos nossos motivos de alegria. Mas, ir à igreja e ter comunhão com irmãos e irmãs na fé, está em nossa lista?

Para o rei Davi estava claro: estar na presença do Senhor, junto ao Povo de Deus, era motivo incontestável de alegria. No hino de peregrinação descrito pelo Salmo 122, Davi declara: “Alegrei-me quando me disseram, vamos à casa do Senhor”. Davi não só se alegra em ir ao templo para adorar a Deus, como também, por receber o convite e poder compartilhar da mesma alegria de quem o convida.

“Vamos!”. Eis o chamado! Uma convocação para sairmos da inércia, do comodismo, do nosso individualismo e seguir pelo caminho da peregrinação rumo à comunhão com Deus junto com seu povo. Afinal, “como é bom e agradável vivermos unidos com nossos irmãos e irmãs” (Salmo 1331.1).

O maravilhoso convite que Davi recebe lhe deixa apenas uma opção: se alegrar com os que se alegram em ir a Jerusalém, à casa do Senhor.

Conforme uma recente pesquisa do Datafolha, encomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, constatou-se que o motivo de maior alegria das crianças brasileiras não está em receber presentes ou nos brinquedos, como muitos pais imaginam, mas nas coisas mais simples, como estar com os avós, brincar com os amigos, praticar esportes. Quase 90% mencionaram a família como fonte de alegria. Daí pode-se retirar um ensinamento: os relacionamentos afetivos são essenciais para a nossa felicidade. Não estaria aí o motivo de Paulo denominar a Igreja de Jesus Cristo como a “família de Deus” (Efésios 2.19)?

Sabemos que Igreja não é perfeita. Tal e qual uma família, há conflitos, diferentes expectativas e jeitos de vivenciar a fé entre os membros, desafios financeiros, choques de geração. Há o ser humano pecador. Porém, é na união com irmãos e irmãs na fé, no relacionamento marcado pelo amor fraternal, que a comunhão com Deus se torna motivo de alegria.

A alegria surge da vivência comunitária e da comunhão com Deus, do estar juntos. Por isso, ir à casa do Senhor não deveria ser um peso, nem uma obrigação, nem um sacrifício, mas um privilégio. Na Igreja, somos a família de Deus, irmãos e irmãs no mesmo sangue, o sangue de Cristo.

Que possamos nos alegrar ao recebermos convites de irmos à igreja e com a mesma alegria, convidar outros a ir conosco, para que assim, possamos na força do Espírito Santo não só estar na Igreja, mas vivermos como Igreja.

Alegremo-nos e vamos a casa do Senhor! Amém!
 


Autor(a): Marcus David Ziemann
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 17807
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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
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