Alcoolismo

05/10/2021

Alcoolismo 1.
alcoolismo
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Este relato mostra Jesus respondendo uma questão levantada por um mestre da lei: Quem é o meu próximo? Apontando a omissão dos religiosos e a atitude exemplar de um samaritano (estrangeiro) para com um homem, vítima de violento assalto. Com compaixão, o Samaritano investiu tempo, talento e recursos para socorrer o necessitado caído à beira do caminho. E o Senhor pede: pois vá e faça a mesma coisa.

Trazendo o nosso tema para o contexto da reflexão desta parábola, o homem caído à beira do caminho pode ser um alcóolatra! Carente de socorro e cuidado! E a pergunta é: como vamos reagir?

O alcoolismo é um grave problema de saúde pública, que atinge tanto ricos como pobres. Afetando relacionamentos familiares e sociais. Dados estimam que em torno de 28 pessoas são afetadas em torno de um alcólatra.

Por isso o alcoolismo é tratado como uma doença que necessita de tratamento e acompanhamento clínico. Onde a pessoa dependente precisa de auxílio, pois sozinha não tem forças ou desejo de livrar-se do vício que a escraviza. Lembrando que esta não pode ser forçada, mas orientada a reconhecer que precisa de ajuda para então submeter-se livremente ao tratamento.

É um assunto do qual, como cristãos, não podemos nos esquivar, pois afeta muitas pessoas e lares. Mas antes de tudo é bom compreender as razões que levam uma pessoa à dependência do álcool:
- Jovens, geralmente por aventura e curiosidade,
- Muitos por fuga de situações de stress ou de frustração pessoal,
- Influência de amigos que sofrem do mesmo problema,
- Influência do ambiente cultural de consumo de bebidas alcóolicas,
- Herança familiar, com histórico recorrente de vícios ou traumas não curados.

Saber disso nos livra do risco de emitirmos juízo sobre a dor alheia. Pois qualquer que seja a razão, a pessoa dependente necessita de ajuda para o seu bem e de sua família.

Como podemos ajudar? Primeiramente orar, pedindo a Deus por sabedoria e amor. Depois dialogar com a família e a partir desse contato buscar ocasião oportuna para ouvir e falar com o dependente. Procurando direcioná-lo para aceitar a ajuda de médico ou Secretaria de Assistência Social, CAPS, grupo de AA. Ou ainda encaminhar internação em clínicas. Pois sempre haverá uma porta aberta para quem tem boa vontade.

Lembremos que o amor de Deus nos constrange a agirmos em favor do outro que sofre. Pois Cristo também nos serviu e resgatou quando estávamos perdidos. E o seu amor foi plantado em nossas vidas, para que se multiplique por meio de nós em favor de tantas pessoas feridas.

Inclusive é muito importante o nosso testemunho pessoal de moderação e domínio próprio no que diz respeito ao consumo de bebidas. Pois o domínio próprio é sinal da ação do Espírito Santo em nossa vida, conforme Gálatas 5.22-23.

Nisso cabe uma boa questão para refletirmos pessoalmente e em nossas comunidades evangélicas: Servir ou não servir bebida alcóolica em nossas festas familiares ou comunitárias? Eis a questão! Pensemos com maturidade nisso e oremos por isso, pedindo sabedoria a Deus! Pois felizes são as pessoas de boa vontade.

Afinal, sobre nós vale o amor e não a lei. Pois Cristo dá liberdade e paz a quem crê, como ele promete em João 8.36: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

  


Autor(a): Pastor Mauro Nilo Schneider
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 64648
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Muitos bens não nos consolam tanto quanto um coração alegre.
Martim Lutero
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