Agressão ou gratidão?

22/04/2024

 

Cuidado com o que você diz! Muitos se enganam, mas “bunda” não é palavrão. É um aportuguesamento do termo “mbunda” que no quimbundo (idioma de Angola) se refere ao traseiro ou, do jeito mais chique, às nádegas. Da mesma raiz, também se deriva o termo “bumbum”. Todavia, pensando em “palavrões”, para não baixar o nível ou dar vazão à raiva, deveríamos sempre cuidar com o uso da linguagem agressiva. Quando ditas, as nossas palavras se soltam como penas ao vento. Dificilmente podem ser novamente recolhidas. Não vejo problema em usar a palavra “bunda”, que não é chula, antes remete à cultura africana. Mas, vejo com preocupação, quando pessoas começam a usar palavrões ou expressões para afrontar os outros. Aos que levam à sério a Bíblia, convém lembrar um antigo dito: “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte. Os que gostam de usá-la comerão do seu fruto” (Provérbios 18.21). Ou seja, da forma como agrido ou rebaixo o outro, receberei o troco. Bem como, se elogio e agradeço, também terei retorno. Tal regra vale para crianças e adultos, pessoas mais e menos instruídas, gente com mais menos autoridade.

De 2010, “As Palavras” com Vanessa da Mata.
 


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Testamento: Antigo / Livro: Provérbios / Capitulo: 18 / Versículo Inicial: 21
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 72718
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A fé não pode aderir ou agarrar-se a qualquer coisa que tem valor nesta vida, mas rompe os seus limites e se agarra ao que se encontra acima e fora desta vida, ao próprio Deus.
Martim Lutero
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