Certa vez dormi numa casa onde o colchão era de palha e o cobertor de penas. Tanto o acolhimento, quanto a experiência foram agradáveis, as quais recordo com carinho. Os tempos passaram. O colchão se tornou ortopédico. As cobertas, sintéticas. Tanto outrora, quanto hoje, como é importante ser bem acolhido e não sentir frio. As pessoas e o mundo mudaram. Todavia, as necessidades são as mesmas. Tudo passa! Diz o autor sagrado. Mas, a Palavra de Deus permanece para sempre (Mateus 24.35). Hoje, com os avanços tecnológicos, uma pessoa pode meditar tradicionalmente com seu devocionário na mesa da cozinha. Ou, pode ouvir, sentado no carro, a a meditação diária que é publicada no Portal Luterano, a qual percorre a igreja de ponta a ponta. No culto, você pode abrir e ler a Bíblia escrita ou acompanhar o mesmo texto pelo aplicativo do smartphone. Como pessoas, vamos carecer sempre da direção clara que provém da Palavra de Deus. Por outro lado, convém não esquecer a palavra de Cristo: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, lá estarei” (Mateus 18.20). Ou seja, a Bíblia é alimento essencial (Mateus 4.4). Se compartilhada na comunhão, a troca favorecerá, tanto o testemunho, quanto o crescimento espiritual. Bom proveito!
Reginald Heber (1783-1826) compôs “Santo, Santo, Santo”, um clássico luterano.
