Abertura da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) em Brasília/DF reúne membros de sete igrejas

14/05/2018

Abertura da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) em Brasília/DF
Abertura da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) em Brasília/DF
Abertura da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) em Brasília/DF
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Nesta segunda-feira, 14 de maio, foi realizada a abertura da Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) em Brasília. A atividade foi organizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), Rede Celebra e Comunidade Episcopal Anglicana de Brasília. A primeira celebração foi sediada na própria Diocese Anglicana.

Com o tema “A mão de Deus nos une e liberta” (Ex. 15.1-21), a celebração fez memória ao projeto colonialista que caracterizou a América Latina e o Caribe, cujo alicerce econômico era o trabalho escravo. Inspirado pela Palavra na Vida, destacou-se que situações de trabalho análogas à escravidão são atuais no século XXI. Em um mundo caracterizado por disputas geopolíticas que expulsam as pessoas de seus países de origem, lembrou-se ainda dos inúmeros migrantes e refugiados que são expostos a situações de trabalho degradantes.

Outro ponto trazido para a reflexão de todos foi a flexibilização das leis que caracterizam o trabalho escravo no Brasil e, do outro lado, o compromisso de cristãos e cristãs para que todas as pessoas tenham direito a trabalhos não degradantes.

Celebração

Durante a celebração, ouviu-se a história de uma mulher que foi vítima de uma rede do tráfico de pessoas. Esta mulher, além de ter sido exposta à violência psicológica, sofreu abuso sexual. Ela conseguiu fugir e hoje tenta reconstruir a vida.

A homilia foi presidida pela irmã Jucieda Menezes, da Rede Um Grito pela Vida. Em sua fala destacou a contradição entre violência, intolerância, exploração do trabalho humano e a fé cristã. “A partir do exemplo de Jesus e da fé que professamos temos a responsabilidade de não aceitar nenhum tipo de poder e ordem econômica e social que negue e suprima a dignidade das pessoas”, disse.

“Foi uma celebração de afirmação da unidade na diversidade e de que nossa fé exige que nos comprometamos concretamente com a superação das estruturas de injustiça”, declarou a secretária-geral do CONIC, Romi Bencke.
 

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