José gostava muito de carne de porco, principalmente assada. Certo dia um amigo convidou-o: Domingo haverá festa na igreja. Será servido “porco-no-rolete”. Caramba! Pensou. Isso deve ser muito gostoso. Então, o amigo disse: Você é meu convidado! Tudo livre. Mas, tenho apenas uma condição: Quero que você me acompanhe ao Culto Festivo. Depois, almoço grátis. José era arredio à igreja. Não queria nada com Deus. Na sua opinião, a Bíblia não acrescentava nada à vida. Contudo, um convite para almoço não se recusa. Combinaram o encontro na própria igreja. José entrou, observou as acomodações, achou um cantinho, onde se enfiou. Curtiu o Coro de Trombones. Aguentou a liturgia. Mas, na hora do sermão, com os dois indicadores, tapou seus ouvidos, dizendo para si mesmo: Isso não me serve. Não quero ouvir! Nesse meio tempo, uma mosca começou a incomodá-lo. Ora pousando aqui, ora ali. No momento em que parou sobre o seu nariz, ele tirou o dedo do ouvido para pegá-la. Então, José ouviu o pastor dizendo: Não é que depois de tanta festa, ele acabou comendo com os porcos. Ele ficou curioso. Festa e porco eram as duas razões dele estar ali. Por fim, se deu conta de que a mensagem se tratava do retorno do Filho Pródigo à casa do Pai (Lucas 15.11-32). Também tal foi a decisão depois do culto: Retornaria à vida comunitária. Ele que só pensava em porco foi tocado por uma mosca.