A volta de Cristo

11/11/2020

A Volta Dele

Mateus 25.14-30

Jesus Cristo está concluindo sua missão e, faltando dois dias para a Páscoa, Ele “encerra” seus ensinamentos. Mas precisa orientar os discípulos mais um pouco. Nos momentos que restam, conta uma parábola, usando recursos mais do domínio urbano. Em Jerusalém, no discurso anterior falara das dez moças convidadas para recepcionar o noivo, que a qualquer hora chegaria. Cinco delas se descuidaram na preparação e não puderam participar dos festejos. Muita tristeza.

Jesus não veio para condenar ninguém. Mas percebe que nem tudo está correndo bem. Ele precisa falar aos discípulos mais alguns pontos. Toma como referência os escribas e fariseus. Pessoas bem qualificadas, preparadas e capacitadas para serem os guardiões da Lei, ensinar e cuidar da sua correta aplicabilidade. O Mestre conta um episódio de três homens que foram escolhidos para uma missão, para a qual eram de confiança e capazes de realizá-la. O tamanho do resultado não era o mais significativo, e sim, que se produzisse algum resultado positivo.
A terceira pessoa, de confiança do patrão, a semelhança dos escribas e fariseus, não cumpre com os objetivos da sua missão. Os fariseus e escribas tinham uma missão muito preciosa e reconhecida, a de ensinar e ajudar o povo entender, compreender e viver de acordo com a Lei, no entanto, eles blindaram, enclausuraram e cercaram a Lei de Deus com muitas leizinhas casuísticas. Entraram leis humanas.

Aquela pessoa, em sua covardia e medo, esconde, enterra o talento que recebera do patrão. Devia ter negociado e conseguido mais para o patrão. Tinha todas as condições e confiança para isso. Na volta do patrão, a prestação de contas foi reprovada e condenado a não participar do banquete, além, de perder tudo.

Jesus sentia muita angústia e sofrimento, pois, está próxima a sua crucificação. As três pessoas, os fariseus e escribas, são ilustrações pedagógicas. Jesus fala sério aos discípulos e, por extensão, a nós também. Nascemos com dons, não importa quais, precisamos desenvolvê-los e habilitá-los para a missão que nos cabe.

Recebemos como talento, tesouro, uns aos outros e 0s que que ainda não entendem sua relação com o Criador. As nossas ferramentas de atuação e trabalho é, principalmente, a fé em Deus, o amor, a Palavra, a paciência, tolerância, dedicação, boa vontade, entusiasmo, habilitação adequada, muito treinamento, aprimoramento, riquezas, etc. Tudo isso também vem de Deus, em proporções bem pequenas. É preciso processar o crescimento e aperfeiçoamento desde o batismo.

Jesus diz que o patrão voltou para fazer os acertos com os empregados. Ele está afirmando que quando voltar também haverá prestação de contas com cada pessoa.

É o último Domingo do Ano Eclesiástico, logo é Advento. Se colocar tudo sobre uma grande mesa, ou seja, todas as nossas ações, realizações, nossas intenções, desejos, aquilo que ocultamos, o que pesaria mais na balança divina. O resultado faria as pessoas ficarem mais felizes e te elogiariam, ou você ficaria afastada do Grande Banquete preparado os fiéis e obedientes? Prezado/a você ainda pode escolher a direção que sua vida deve tomar, o final vai dizer o que você fez. Faça a boa escolha! Deus te abençoe.

P. Em. Valter Schmidt
                                                                                  


Autor(a): Pastor Valter Schmidt
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 25 / Versículo Inicial: 14 / Versículo Final: 30
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 59898
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