Certo é que todos os presentes são valiosos e demonstram o carinho de alguém. Assim, aconteceu também com a oferta dos Magos do Oriente que trouxeram ouro, incenso e mirra. Mas, nada é mais precioso do que a própria “presença” da pessoa. Em si, o sujeito vale mais do que o presente que carrega. Preciosa foi a chegada dos homens orientais à estrebaria em Belém. Valiosíssimo e exemplar é o reconhecimento do amor de Deus expresso numa criança. Por isso, aquela entrega de vida feita de joelhos em adoração é, de fato, o ato mais significativo de toda a visita. Eis aqui o grande desafio que os magos deixam à humanidade, inclusive você e eu. Alguns anos depois, o apóstolo Paulo enfatizou à cristandade que Jesus “sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte na cruz. Por isso, Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai (Filipenses 2.8-11). Nesta missão estamos incluídos, tanto na constante necessidade de submissão, quanto na tarefa urgente de evangelização. Assim que voltaram ao Oriente, os magos anunciaram a descoberta do Salvador.
De 1998, “Entre Tus Manos”, composição de José Estrada Cuevas.