A vida, na medida!

23/10/2020

 

Observando uma revista de paisagismo, planejei algumas mudanças no meu jardim. Encomendei as lindas mudas de arbustos floridos que vi na revista. Mãos à obra! Entretanto, depois de um tempo, percebi que as plantas não se desenvolviam. Então, voltei e perguntei ao dono da floricultura a razão da falta de flores. Afinal, eu segui à risca o projeto proposto, cuidando com carinho das novas plantas, adubando e molhando com frequência. No início, elas cresceram bastante. Mas, ficou por isso, sem flores. Você errou pelo excesso de cuidado, explicou o sujeito. A planta que você escolheu gosta de terreno fraco. O melhor solo é o arenoso. Não se pode colocar nada de adubo, nem regar muito. Por isso, agora retire a terra que você pôs e coloque um pouco de brita com areião. Depois faça uma poda profunda na planta, molhando raramente. Fiz como ele me instruiu. De fato, a planta deu lindas flores brancas. Assim, aprendi uma lição. A planta é como muitas pessoas. As adversidades que sofrem produzem belas flores (ou até frutos). Elas só conseguem se desenvolver quando passam pelo aperto. As provações fazem vir à tona o que há de melhor nelas. Quando se encontram em situação tranquila e confortável ou recebem elogios, mostram-se pouco produtivas.


Autor(a): P. Euclécio Schieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Norte Catarinense / Paróquia: Garuva-SC (Martinho Lutero)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 59566
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Martim Lutero
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