Simplício frequentou a mesma igreja durante toda sua vida. Toda vez que ia à sua igreja, ele passava por um riacho. Todo domingo ele retirava uma pedra das águas e juntava num monte à beira do caminho, assim contabilizava mais um dia de igreja. Certa manhã de inverno, perto do riacho viu um cavalo preso entre os espinhos. Ele ficou numa grande dúvida: Vou à igreja ou liberto o animal? Foi ajudar o pobre animal, o que lhe exigiu grande esforço e tomou-lhe bastante tempo. Não pode ir à igreja naquele domingo. Ele ficou bastante chateado porque naquele dia não pode colocar a pedra que marcava mais um dia de igreja. Aquele monte era o seu orgulho. O tempo passou e os dias do Simplício chegaram ao fim. No julgamento final, um anjo falou que iria verificar suas bem-aventuranças. Simplício ficou empolgado ao lembrar que juntou muitas e muitas pedras a cada domingo de culto. O seu maior orgulho era aquele monte de pedras. Todavia, quando o anjo voltou, tinha apenas uma pedra na mão. Justo nesse momento ele teve na lembrança o “cavalo”. Muitas vezes nos preocupamos em mostrar que estamos com a Bíblia embaixo do braço, ou que vamos à igreja com assiduidade, ou que somos “certinhos”. Mas, a verdadeira religião nos ensina amar ao nosso próximo. Leia Tiago 1.27.