Certo sacerdote foi designado como capelão do palácio real. Ele e o rei tinha uma antiga amizade. Infelizmente, logo após sua ordenação ao ofício, o rei ficou doente, vindo a faleceu, assumiu seu lugar o príncipe, filho mais velho do monarca. Após as cerimônias fúnebres um conselheiro veio ao capelão, dizendo: Aquilo que você pregou foi desagradável ao futuro rei, pois você pouco elogiou ao falecido. Se você não mudar sua maneira de falar, será logo substituído. O capelão ouviu com toda a atenção e respeito. Em seguida, com muita calma respondeu: Além de ser meu amigo, era o “meu” rei. A minha casa sempre pertencerá ao “seu” reino! Todavia, quando estou na igreja, pregando no púlpito, Jesus Cristo é o Rei dos reis. Ele é o único ao qual devo obediência. Diante dele, todos somos iguais: Apenas pecadores!
Como tem sido nosso relacionamento com as pessoas? A nossa preocupação consiste em agradar aos outros para manter situações que sejam de nosso interesse ou temos buscado Cristo em primeiro lugar? O Senhor nos ensina que devemos manter a paz com todos, que devemos amar mesmo quando somos perseguidos, que o nosso testemunho deve glorificá-lo em todas as circunstâncias. Todavia, precisamos compreender que nem tudo é válido nesse relacionamento. Quando agradamos aos outros e desagradamos a Deus, acabamos perdendo as bênçãos do Salvador e, consequentemente, nosso relacionamento é comprometido. Quando colocamos Cristo em primeiro lugar, todos os nossos relacionamentos são abençoados, pois estamos firmados na rocha inabalável e somos guiados pela graça do Senhor. Muitas vezes concluímos que, adaptando-nos ao meio, poderemos alcançar melhores resultados. Mero engano e ilusão. Sem firmeza e sem consistência, tudo que edificamos tende a ruir no primeiro vento contrário. Deixemos o Senhor dirigir nossas vidas. Por isso, sejamos fiéis a Ele e tudo que fizermos será bem-sucedido. Ao serem indagados, responderam os apóstolos: “Importa antes obedecer a Deus que aos homens” (Atos 5.29).