A PRESSA DOS NAMORADOS!

11/06/2015

        Neste dia 12 de junho comemoramos o dia dos namorados. O namoro é sempre uma época de descobertas, de conhecimento, de cultivar um sentimento que pode alimentar uma união pela vida toda. Esse sentimento é o amor. O namoro é tempo de alimentar o amor para que esse amor sustente uma união maior, o casamento. Certa vez ouvi uma pastora dizer: “quem não quer casar não deve namorar”.

        Hoje a gente ouve dizer que os casais devem ser eternos namorados. No entanto, o que vemos, sempre com mais frequência, são casais precoces com pouco tempo de namoro querendo “casar”, ou seja, morar juntos. Em nossos dias tudo o que demora está sendo colocado de lado, substituído. As coisas têm de funcionar com rapidez, os carros devem ser mais velozes a cada dia (embora, desde que me lembro, o limite de velocidade é sempre o mesmo), a internet mais rápida, as linhas de produção mais eficazes. Tudo para ontem. Nesse frenesi, não me assusta que também os relacionamentos estejam indo por este mesmo viés do imediatismo.

        Lembro-me do texto de Eclesiastes 3.1 que diz: “Tudo tem seu tempo, cada coisa tem sua ocasião”. O namoro é um tempo para o conhecimento, um tempo para o amadurecimento da relação. Mas como agir quando ninguém tem mais paciência para cultivar um relacionamento. Os namoros estão cada vez mais curtos e as separações de jovens casais estão cada vez mais comuns e rápidas. Resultados de relacionamentos que não tiveram o tempo necessário para amadurecer. Uniões onde a pressa foi a premissa máxima. Tudo tem seu tempo e nessa semana do dia dos namorados quero lembrar que também essa etapa da vida deve ter seu tempo salvaguardado.

        Vamos incentivar nossos jovens a resgatar o sentido esquecido do namoro, do conhecer-se, do alimentar o amor. Sem a pressa que faz pular etapas e traz arrependimentos futuros, mágoas e rompimentos. O namoro em uma relação é parte indispensável onde ser aprende o cuidado, o diálogo, além de valores importantes como o respeito, a fidelidade, a cumplicidade, a igualdade e o comprometimento.

        Também para os casais já formados e com anos de história o namoro é um processo contínuo, um desafio. Assim como o amor de Deus por nós sempre está se renovando o namoro entre um casal deve estar sempre nutrindo o amor para que esse amor sustente a união. Sem pressa, mas com atenção e cuidado para com o outro.


Autor(a): P. Jeferson Rusch
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 33674
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