Repentinamente o rei morreu, deixando ao filho adolescente o trono. O príncipe que cresceu no palácio cercado de mordomias passou a observar com mais atenção o povo. Assim, descobriu muitas mazelas, das quais – a grande maioria – precisariam do envolvimento amplo para serem resolvidas. Todavia, tinha um povo desunido, onde cada qual estava preocupado com os seus direitos, pouco ligando aos deveres. Lá pelas tantas, do nada começaram a correr rumores de que um “suposto” inimigo estava vindo em direção ao reino para conquista-lo. Estavam bem longe, mas vindo nesta direção. Cercado de conselheiros, o jovem rei passou a mobilizar seus parceiros na defesa do reino. Ele propôs um esforço geral para construir muralhas e ajuntar grãos. Por fim, mobilizou outros jovens para estudarem culturas estrangeiras, preparando-os à diplomacia. De fato, o inimigo era ilusório. Contudo, a mobilização foi efetiva, resultando na unidade nacional, na reflexão do cuidado com o outro e, efetivamente, numa cultura de diálogo. Durante décadas, o rei governou em paz, com pleno apoio do povo. Diferente da herança que recebeu, agora ao seu sucessor coube somente dar continuidade ao esplêndido reinado. Como cristãos, não vivemos a ilusão de um inimigo aparente. Jesus veio para salvar. O diabo quer destruir. Jesus promoveu (e promove) a verdade e o amor. O diabo, desde o Éden, apresenta “Fake News” e gera ódio. Então, seja na tua casa ou trabalho, seja na escola ou na igreja, como seguidor de Cristo não espalhe a mentira e seja constantemente um pacificador a partir do amor. “O maior de todos os dons é o amor” (1ª Coríntios 13.13).
Em 1978, Roberto Ribeiro gravou “Todo Menino é um Rei”.