Dona Celeste alugou uma casa para passar alguns dias na praia. Havia um cachorro muito simpático aguardando-a no portão. De cara, ela percebeu que o cão era dali mesmo. Como gostava de animais, não se importou, dando-lhe acesso e carinho. Passou-o a chamá-lo de “Bonitão”. Na sala havia uma confortável poltrona, um lugar ideal para ler, assistir televisão e tricotar. Mas, Celeste quase sempre encontrava a poltrona ocupada pelo Bonitão. Não se atrevia a enxotá-lo, às vezes por medo, outras por simpatia. Em vez disso, ela ia até a janela e gritava: Pega! Ele imediatamente saltava em direção à porta e começava a latir. Enquanto isso, ela ocupava o lugar na poltrona. Certo entardecer, o cachorro entrou na sala e achou a senhora sentada na poltrona. Calmamente, ele se dirigiu até a janela e, olhando para fora, mostrou-se agitado, latindo sem cessar. Celeste ficou apreensiva. Então, correu para ver o que estava acontecendo. Nisso, Bonitão subiu e se instalou na poltrona. A ilustração cômica nos convida à reflexão. Procuramos ser sinceros com palavras e atitudes em relação aos outros? Às vezes até pensamos que uma mentirinha não trará nenhum prejuízo. Chegamos até a dizer que uma mentira pode bem ser necessária. Por vezes, cremos realmente nisso. Mas, mentira é mentira. Não existem mentiras pequenas e grandes. Ela sempre trará consequências sociais e espirituais ruins. Quando mentimos e enganamos ao nosso próximo, na verdade estamos enganando a nós mesmos. Mais cedo ou mais tarde, vem a conta. Jesus é a verdade (João 12.6). Vivamos de tal forma que sempre o glorifiquemos.
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