Diz o ditado popular: “A mentira tem perna curta”. A antiga presidente da república e o ex-ministro da saúde já tinha tentado passar a perna com uma titulação de “doutorado” que não existia. Agora é a vez do novo ministro da educação. O que pode se esperar de alguém que usa da mentira na coordenação nacional da educação? Confesso que continuo perplexo, pois o Brasil é rico em todos os sentidos, o que inclui diferentes “saberes” e “habilidades”. Há gente capacitada para assumir a saúde e a educação? Sim! Com certeza. Mas, não estão à frente. No vai-e-vem político quem perde é o povo que fica inseguro. Quem deveria dar clara direção à saúde, prefere ocultar o número de mortos. Quem deveria combater a corrupção é corrupto ou negocia seu voto. Quem faz as leis exige, mas não cumpre. Continuo acreditando que a mudança política pode acontecer de cima para baixo com bons governantes. Por isso, sou eleitor e sempre vou cumprir minhas obrigações de maneira consciente e responsável. Também, não me esqueço de que 2020 é ano de eleições. Mas, não adianta nada só querer que a mudança seja na política, se nosso próprio coração continua corrupto. Pequenas mentiras, subornos, relaxamentos revelam diariamente o que está no coração. Eu não posso mais ficar apontando meu dedo aos outros, esquecendo que o outros três voltam-se para mim. Eu preciso me olhar no espelho bíblico, assumindo minha culpa, mudando meu comportamento. Então, após o arrependimento, os cobradores de impostos e soldados perguntaram a João Batista: Que havemos de fazer? Ouviram a seguinte orientação: Não logrem, não maltratem, não usem da mentira e, acima de tudo, vivam contentes (Lucas 3.10-14).