A gripe suína não é mais suína, ela é humana! Esta foi a manchete dos jornais no dia 01 de maio. Seu nome agora é H1N1. Até então, o vírus influenza já havia matado 13 pessoas em todo o mundo (dados oficiais): 12 no México e 1 nos EUA. Entretanto, havia 2.900 casos suspeitos no México e mais 331 em outros 11 países. No Brasil, havia vários sob observação. A Organização Mundial da Saúde elevou o alerta para o grau cinco, temendo uma pandemia (pandemia = epidemia generalizada, espalhada por toda a população). Não é para menos! Em 1918, a Gripe Espanhola matou entre 20 e 100 milhões de pessoas em diversos países.
Os sintomas da H1N1 são parecidos com os da gripe comum e incluem febre alta, tosse, catarro, dores e náuseas. A transmissão se dá por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirro e tosse. Um espirro pode transmitir a gripe a 167 km/h, a uma distância de 5 metros. Não se contrai a doença comendo carne de porco.
Morrer de gripe não é tão incomum assim. Anualmente, morrem em torno de 500 mil pessoas no mundo, vítimas da doença, especialmente pessoas idosas (por isso, a vacinação de idosos no Brasil). Pessoas com deficiência imunológica são as mais sujeitas à infecção.
No entanto, o que chama a atenção é a rapidez com que a doença se espalha pelo mundo. Hoje, pode-se viajar para qualquer parte do planeta em poucas horas. Além disso, há grande concentração de pessoas em toda parte, especialmente nos ônibus, trens e metros. Aliam-se a isso as péssimas condições da saúde pública, os bolsões de pobreza, insuficiência alimentar e falta de higiene. Todos eles são fatores que elevam os riscos de contaminação em massa. Percebemos que a Aldeia Global diminui as distâncias entre as pessoas, mas simultaneamente socializa todos seus males.
Oremos para que, ao chegar este Informativo às suas mãos, a Gripe H1N1 já esteja isolada e controlada. Todo cuidado é pouco!
Pastor Geraldo Graf
Publicado na edição 85 do Informativo dos Luteranos - junho/2009
