André era um menino muito curioso, metido e, por vezes, inoportuno. No velório da avó Clara, ele corria de um lado ao outro sem sossego. Às vezes, se metia no meio da conversa dos adultos. A mãe já estava incomodada. De repente, André encostou na mãe e perguntou: Quantos anos a vó tinha? 81 anos disse a mãe. Todos morrem quando chegam aos 81 anos? Questionou o menino. Não! Disse ela. Parou um pouco e percebeu a chance de se livrar, no bom sentido, do menino. André! Você já sabe somar e diminuir? Sim! Sou muito bom em matemática. Respondeu faceiro, orgulhoso. Rapidamente, ela abriu a bolsa, retirou uma caneta e uma caderneta, desafiando: Você quer saber a idade com que a gente morre? Vá ao cemitério! Olhe sepultura por sepultura. Anote o último número atrás da cruzinha na pedra, diminuindo o número que fica atrás da estrelinha. Faça isso, uma por uma, que você descobrirá a idade certa para morrer. André saiu correndo para descobrir. Levou o resto da manhã para cumprir sua missão. Retornou, com fome, perto do meio dia. A mãe perguntou: E aí, quer comer? Antes me diga: Qual é a idade para morrer? O menino, com cara de espanto, disse: Achei do número “zero” até 97. Ela pegou André no colo e evangelizou: Pois é... Vovó chegou aos 81. O Opa Arno já passou. Está vivo com 83 anos. Você reparou que morre “nenê”, recém-nascido, jovem, adulto e velho. De fato, não importa a idade. As pessoas morrem em qualquer idade. A Bíblia diz que, depois de morrer, àqueles que têm Jesus no coração vão daqui para um lugar “super-legal”, mas só quando Deus chamar. Você deseja, algum dia, ir para este lugar “super-legal” onde a vó Clara já chegou? Leia João 14.1-6.