A Figueira Cortada

21/07/2010


“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrario, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permanecerá...” (João 15.16b)

Lembro que na minha adolescência, quando morava com meus pais no interior, havia várias curvas de nível, feitas de pedra, em nossa terra. Numa delas plantamos um pé de figo, justamente onde passava a rede elétrica que fornecia energia para a nossa casa. Este pé de figo começou a crescer e ficar viçoso. Mas um dia, qual não foi nosso lamento, quando a companhia de eletrificação cortou o mesmo! Pensamos: que pena, se foi o pé de figo!

O tempo passou e nem percebemos que o toco do figo brotou e lançou renovados galhos, tão lindos ou mais que os primeiros. Nos maravilhamos com a persistência e a renovação dessa árvore.

Isso me leva a uma profunda reflexão: eu como cristão preciso ser como esse pé de figo. É verdade: muitas vezes levamos golpes em nossa vida que num primeiro momento nos dão a impressão de que tudo acabou. Pode ser um súbito desemprego, a falta de compreensão por parte de quem recebeu uma ajuda minha, uma enfermidade, um acidente, crise financeira, uma calúnia ou perseguição que sofremos etc. Não importa o que seja, pois como cristão não sou daqueles que olham para trás, pois o Senhor Jesus me sustenta e me dá renovadas forças para recomeçar e ir em frente, não desanimando diante das circunstancias. Em Cristo vou brotar outra vez e cumprir a missão para a qual Ele me chamou. Afinal, Ele me plantou no seu Reino. Em Honra e Glória a Ele vou produzir os bons frutos que Ele mesmo me capacita a produzir. Cristo mesmo diz: Permanecei em mim, e eu permanecerei em vocês. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira; assim nem nós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. João 15.4

Pastor Mauro Nilo Schneider


Autor(a): Sínodo Uruguai
Âmbito: IECLB / Sinodo: Uruguai
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7746
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É isto que significa reconhecer Deus de forma apropriada: apreendê-lo não pelo seu poder ou por sua sabedoria, mas pela bondade e pelo amor. Então, a fé e a confiança podem subsistir e, então, a pessoa é verdadeiramente renascida em Deus.
Martim Lutero
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