Próximo à Semana Santa, Marta recebeu um telefonema. Era a professora de seu filho, dizendo que aconteceu algo muito estranho. Ele fez algo que me surpreendeu muito... Disse ela. Por isso, precisamos conversar. Mães dificilmente gostam de receber tal comunicado da escola. Ela ficou preocupada. Ao chegar à escola, quis saber imediatamente o motivo da conversa. A professora continuou: Eu tenho lecionado por muitos anos, mas isso jamais me aconteceu... No início da tarde, eu havia programado uma redação. E, como nas outras vezes, contei a antiga história da formiga, que trabalhou com dedicação durante todo o verão, reservando bastante comida. Mas, a cigarra só cantou. Então, o inverno chegou. A cigarra começou a passar fome pois não tinha ajuntado alimento. Então, ela foi até a casa da formiga para suplicar: Por favor, Dona Formiga, você tem tanta comida, me deixe comer também. Desafiei as crianças, então, a escreverem o fim da história. Seu filho Zeca levantou a mão, pedindo: Posso também fazer um desenho? Deixei livre. Mas, salientei: Você precisa escrever o fim da história. As redações começaram a chegar. Como nos outros anos, muitas crianças disseram que a formiga dividiu a comida com a cigarra. Porém, algumas crianças escreveram que a formiga se negou, afirmando: Você devia ter trabalhado e não ficar só cantando! A formiga vivia e a cigarra morria. Mas, seu filho, Dona Marta, terminou a história de uma forma diferente de qualquer outra criança. Ele escreveu: Então, a formiga deu “toda” a sua comida para a cigarra conseguir ficar viva no inverno. E, a formiga morreu. A mãe curiosa pegou a redação em suas mãos e observou que Zeca tinha desenhado três cruzes. Naquele momento, a mãe entendeu novamente a importância do Culto Infantil. Na igreja, Zeca aprendeu o verdadeiro sentido da Paixão e Ressurreição de Jesus. Ele deu tudo que tinha. Ele morreu. Nós estamos salvos. Leia João 3.16 e permita às crianças a oportunidade de, em Comunidade, ouvir algo diferente do que “coelhos e ovos”.