“A morada de Deus está entre os seres humanos! Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas.” (Apocalipse 21.3-4)
Uma das consequências desta pandemia é a banalização da morte. As pessoas morrem sozinhas, cercadas de tubos e de aparelhos, sem velório, sem acompanhamento, sem oração memorial, luto truncado, rumo ao esquecimento precoce. E tudo sendo aceito como se fosse a nova normalidade.
O número de mortes começa ser visto apenas como mais uma estatística - exatamente como um conhecido líder inescrupuloso do século XX imaginara a reação da sociedade diante da ocorrência de 1 milhão de mortos.
O drama nacional que deveria ter sido enfrentado com firmeza de propósito, foco e determinação, foi largado ao vento. Foi tudo ao contrário. Cabe, agora, transformar as incertezas iniciais em certezas positivas e não aprofundar as incertezas.
A esperança está na recuperação em outras partes do mundo. Caso realmente ocorra, como os números indicam, pode-se esperar por certo efeito demonstração também por aqui. Mas, para isso, muita coisa teria que mudar. Faltam exemplos e sinais de que isso pode acontecer.
A história, no entanto, sempre criará momentos para os seus verdadeiros líderes.
(Conforme texto do comentarista Celso Ming, ‘Tragédia ou meras estatísticas?’)
Adaptação: Hermann Wille.