2 Coríntios 6.1-13 - 5º domingo após Pentecostes - 24/06/2018

Caderno de Cultos 2018

24/06/2018

24/06/2018 - 5º domingo após Pentecostes
Pregação: Jó 38.1-11
Leituras: 2 Co 6.1-13; Mc 4.35-41
André Luiz Belard – Sinop - MT

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Lema da Semana:
Bom Dia! Boa noite! Bem-vindos e bem-vindas! Estamos no quinto domingo após Pentecostes. O Espírito Santo de Deus nos motiva a confiar no amor e na misericórdia de Deus. Através da sua palavra temos a certeza de sua fidelidade. Essa é a vontade de Deus e esse também é o nosso desejo quando nos reunimos em comunidade para o culto.

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CANTO DE ENTRADA
14 – LC – Deus está presente

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza de salvação do seu Ungido. Salva, Senhor, o teu povo, abençoa tua herança, e governa para sempre os teus servos. (Salmo 27.8-9.) Estamos aqui reunidos e reunidas não em nosso nome, mas em nome e na presença do Trino Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

CANTOS DE INVOCAÇÃO
3 – LC – Deus trino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
O profeta Isaías diz ao povo de Israel “Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus...” assim também é conosco. O pecado nos afasta da vontade de Deus e dessa forma nossa vida vai tornando-se pesada e difícil. Mas sempre de novo temos a oportunidade de confessar a Deus os nossos pecados e receber dele o seu perdão e a sua graça.

Inicialmente, cada pessoa tem a oportunidade de confessar individualmente os seus pecados a Deus num momento de silêncio.

Misericordioso Deus! Confessamos que temos pecado em pensamentos, palavras, ações e omissões. Não temos te amado de todo nosso coração e nem as pessoas próximas de nós quando esteve ao nosso alcance. Confessamos que muitas vezes não conseguimos realizar o bem que gostaríamos. Sendo assim, magoamos pessoas, ferimos tua Criação e ignoramos a Tua vontade em nossas vidas.
Temos dificuldade em confiarmos plenamente na sua palavra e em seu amor. Tu és totalmente misericordioso e fiel. Nós sempre de novo somos praticamos a infidelidade e não praticamos a misericórdia. Oh Deus, perdoa quando não sabemos esperar por tua vontade e confiamos demais na nossa ação. Perdoa quando não reconhecemos que a tua mão de cuidado está conosco até no sofrimento.
Por tudo isso, óh Deus, confessamos que estamos verdadeiramente arrependidos e arrependidas. E pedimos: Tem compaixão de nós e perdoa os nossos pecados! Através de teu Santo Espírito, dá-nos uma nova oportunidade de te servir e trilhar os teus caminhos. Oramos em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém!

ANÚNCIO DO PERDÃO
“Pois pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus, que ele nos deu com tanta fartura.” (Efésios 1. 7-8)
Nessa certeza eu vos anuncio a remissão dos pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

KYRIE
Reconciliados e reconciliadas com Cristo, somos chamados e chamadas a clamar pelas dores do mundo. Lembramos de tantas pessoas que sofrem por conta de violência, da intolerância e do preconceito. Pelas pessoas excluídas que não tem aquilo é básico para uma vida digna. Clamamos cantado:

56 – LC – Pelas dores desse mundo

GLÓRIA IN EXCELSIS
Ao Deus que perdoa os nossos pecados e ouve o clamor de seu povo, nós rendemos glória a Deus cantando:

70 – LC – Glória

ORAÇÃO DO DIA
Deus de amor e cuidado! Rendemos graças a ti por estarmos hoje reunidos e reunidas em tua casa. Graças porque ao longo da história sempre de novo tu te voltas para o teu povo com misericórdia e compaixão. Graças porque podemos receber novamente de ti a tua boa e santa palavra. Que teu Espírito Santo abra nossos corações e mentes para recebe-la como terra fértil recebe boa semente. Oramos em nome de teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador, que contigo e com o Espírito Santo vive e reina de eternidade a eternidade. Amém!

LITURGIA DA PALAVRA

LEITURAS BÍBLICAS
1ª Leitura Bíblica: Jó 38.1-11.

2ª Leitura Bíblica: 2 Coríntios 6. 1-13.

3ª Leitura Bíblica: Marcos 4. 35-41

CÂNTICO INTERMEDIÁRIO
152 – LC – Pela palavra de Deus

PREGAÇÃO

Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam conosco agora e para sempre. Amém!
Prezada Comunidade!
Quais são os limites do ser humano? Há realmente limites? Quem tem a última palavra em relação a origem e conhecimento do mundo e de tudo que nele há? O homem? Seria Deus?
Estamos vivendo um tempo de grandes avanços tecnológicos e científicos. Parece mesmo não haver limites para a ação do ser humano. Quem imaginava a algumas décadas atrás viver tudo isso que estamos vivendo. É fato que vivemos uma era de revoluções científicas e tecnológicas e que ela nos impressiona e até mesmo nos assusta.
Contudo, também percebemos que mesmo com tanta evolução e desenvolvimento das ciências e do conhecimento do ser humano, há situações ainda não resolvidas. O mundo ainda passa constantemente por catástrofes climáticas que devastam regiões e ceifam vidas. A medicina ainda não encontrou a cura de muitas doenças, mesmo com significativos avanços. E o que falar das guerras, da fome e tantas outras situações que apontam para um certo limite da ação do ser humano.
Em meio as situações difíceis da vida, em meio a realidade do sofrimento, nas situações limítrofes da vida onde não parece haver saída ou solução, a presença de Deus se mostra de forma poderosa e cuidadora. O texto de Jó e o evangelho de Marcos trazem aspectos interessantes para falar sobre as questões tratadas acima.
Em Jó Deus faz muitas perguntas em meio a tempestade sobre a Criação e a fundação do mundo, colocando o ser humano como uma pequena parte de tudo que ele havia criado e pensando. Deus também usa de um certo sarcasmo para falar da inteligência e sabedoria do homem frente àquilo que ele mesmo havia realizado. Por fim, Deus relata para Jó que ele mesmo colocou os limites das ondas do mar.
Em Marcos, os discípulos estão atravessando o lago com Jesus e são surpreendidos por uma tempestade que coloca em risco o barco, pois ele começa a se encher de água. Jesus, enquanto os discípulos estão em pânico, dorme com a cabeça numa almofada. Subitamente é acordado e questionado sobre tudo aquilo. _ Mestre! Nós vamos morrer! Você não se importa com isso? Então Jesus faz o vento se acalmar e questiona os discípulos sobre a fé deles. Após isso os discípulos estão surpresos e com medo desse homem que manda no vento e nas ondas. Segue abaixo a reflexão de Almir dos Santos no Proclamar Libertação nº 25.
O Evangelho para este dia acentua o senhorio de Jesus sobre o mar, nos sugerem a invocação confiante a Deus nos perigos, e a admiração e o temor diante do poder do Senhor que ordena. O trecho escriturístico apresenta o esquema literário: a situação de perigo (o desencadeamento das forças do mar), a invocação confiante de Deus, a intervenção miraculosa do Senhor e a admiração e o temor. O tema da fé-confiança nas provações torna-se central no Evangelho. Jesus faz aos apóstolos a pergunta que é uma repreensão: 'Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?'
É estranho que Jesus os censure por falta de fé, justamente quando se dirigem a ele cheios de confiança. Evidentemente, Jesus reprova aqui não a confiança, mas a atitude interesseira de uma confiança que procura unicamente obter alguma coisa. Esta fé é muito imperfeita.
O homem primitivo tinha instintivamente o senso do sagrado, vivia suas relações com a natureza como se seres divinos presidissem a sucessão implacável dos acontecimentos, dos quais se sentia um joguete. O mundo divino o fascinava, mas lhe inspirava uma espécie de terror sagrado. Procurava então, por ritos mágicos, tomar propícia a divindade.
O homem moderno atingiu um notável domínio sobre as forças naturais, que cresce a cada dia. A natureza até certo ponto não lhe incute mais temor; sente-se aí à vontade, escolhe-a como quadro e matéria de uma obra histórica a plasmar com suas próprias forças. Considera a atitude de seus antepassados como fonte de alienação. Mesmo quando se encontra diante de acontecimentos inesperados — um terremoto, por exemplo — sua reação imediata é a de procurar para eles explicação científica e não mais a de dirigir-se ao mundo divino. Isto implica uma mudança (e uma purificação) da própria imagem de Deus. Deus não é visto, só ou principalmente, como fundamento, garantia e vingador da ordem da natureza. O Deus da fé transcende o mundo, ultrapassa suas leis, e não pode ser alcançado só a partir do mundo e de seus acontecimentos.

Nosso Deus não é o Deus das falsas seguranças humanas. Não é a fórmula que soluciona as nossas dificuldades e os nossos problemas; seria ele um Deus alienante, tapa-buracos. Nossa fé nele não é fuga nem irresponsabilidade. Mereceria suspeita uma fé tranquila, fácil, sem problemas. A fé é compromisso contínuo, exatamente porque crê, apesar das tempestades nas quais é continuamente posta à prova.
Seria uma falsa fé a que buscasse Deus só como consolação individual e solução imediata das dificuldades em que nos encontramos. Na base desta fé estaria, não a disponibilidade absoluta nas mãos de Deus, mas a tentativa de 'utilizar' Deus para proteger nossa segurança.
Ter fé significa abandonar-se a Deus mesmo quando ele 'dorme', porque sabemos que nenhuma dificuldade pode vencer-nos; Deus já as venceu.
Isto, porém, não nos isolará do mundo, fazendo-nos passar por cima dos seus problemas, pois sabemos que o plano de Deus é libertar o mundo do mal, e que, neste processo de libertação, o cristão é chamado a colaborar, lutando ao seu lado, levando a sério seus problemas, sem desanimar.
Que nossa intercessão neste período de Pentecostes possa ser que, como os apóstolos, também nós, que às vezes temos a impressão de que Deus dorme dentro de nós e não faz mais ouvir sua voz, peçamos ao Senhor da Igreja e do mundo que nos dê uma fé firme, mesmo nos momentos de tempestade. Sabemos que Cristo, como Deus, participou, com o Pai, da criação do mundo e com ele exerce o domínio sobre as coisas e a história. Como ser humano, deixou apenas transparecer a força de sua natureza divina. Na eucaristia ou no culto que celebramos também não buscamos o maravilhoso e o extraordinário, mas aquilo que ela significa para nós: a certeza de tê-lo conosco.

HINO
531 – LC – Nas asas do vento

CONFISSÃO DE FÉ
Em resposta a pregação da palavra de Deus, confessemos a nossa fé com as palavras do credo apostólico.

Creio em Deus Pai, ...

CANTO PÓS CONFISSÃO (proceder motivação e o recolhimento das ofertas)
476 – LC – Como dar graças?

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
2._______________________________________________________
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4._______________________________________________________
5._______________________________________________________
6._______________________________________________________

Deus de amor! Nosso coração se alegra por ouvir novamente a tua palavra. Nosso coração se alegra porque através das ofertas destinadas para ................................. podemos contribuir para tua missão e para a promoção do teu reino aqui na Terra. Graças pelos aniversariantes e por cada motivo de gratidão expressado neste culto.
Intercedemos por nossa Igreja, por teus ministros e ministras e por tuas lideranças. Permita que tenham um ouvido aberto e atento para a tua palavra. Dessa forma, poderão proclamar a tua palavra e realizar a tua vontade junto as pessoas que necessitam dela.
Intercedemos pelas autoridades de nossa nação. Dá que possam ouvir a tua voz e possam governar e legislar com justiça e ética, sem interesses pessoais e visando o bem comum.

Intercedemos por todas as pessoas que sofrem por doença e pelas famílias enlutadas. Lembramos de cada pedido de oração feito nesse dia........................................................................................................ e entregamos tudo em tuas mãos quando oramos conforme teu Filho Jesus Cristo nos ensinou:

PAI NOSSO
Pai nosso ...

LITURGIA DE DESPEDIDA

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
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BÊNÇÃO
Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que ele faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. Que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. Assim te abençoe o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

ENVIO
Vamos na paz do Senhor e sirvamos a ele com alegria.

CANTO FINAL
287 – LC – Cuida bem.


Autor(a): Pastor André Luiz Belard
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 5º Domingo após Pentecostes
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2018
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 45609
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