2 Coríntios 4.13-5.1 - 3° Domingo após Pentecostes - 10/06/2018

Caderno de Cultos 2018

10/06/2018

10/06/2018 – 3° Domingo após Pentecostes
Gênesis 3.8-15; Marcos 3.20-35
Pregação: 2 Coríntios 4.13-5.1
P. Elisandro Rheinheimer

LITURGIA DE ABERTURA

ACOLHIDA
Em 2 Pedro 3.13, está escrito: “Porém Deus prometeu, e nós estamos esperando um novo céu e uma nova terra, onde tudo será feito de acordo com a vontade dele”. Novos tempos, novos ares é o que nós queremos, é o que nós precisamos. Que neste culto nós possamos experimentar exatamente isso através da palavra de Deus experimentada, no perdão anunciado, na pregação, mas também na resposta pessoal de cada qual quando confessa seu pecado, louva a Deus, deseja a paz do Senhor, ora e sai na bênção do Senhor. Por isso, que bom que você veio. Aqui é o seu lugar. Bem-vindo. Bem-vinda.

CANTO DE ENTRADA
Nesse sentido convido a cantarmos o hino:
325 – HPD: aqui você tem lugar

Ou: Nº ____________________________________________________

SAUDAÇÃO
Reunimo-nos em nome de Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!
CANTOS DE INVOCAÇÃO
Invoquemos a presença e a ação do Espírito Santo de Deus cantando:
85- HPD – Vem Espírito Divino

Ou: Nº ____________________________________________________

CONFISSÃO DE PECADOS
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós; se, porém, confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” Por isso em silêncio, confessemos nossos pecados a Deus
(Silêncio para reflexão)
“Confessamos, Senhor, que temos pecado contra ti em pensamentos, palavras e ações, pelo que fizemos ou deixamos de fazer. Não te amamos de todo o coração, nem amamos nosso próximo como a nós mesmos. Por amor de teu Filho Jesus Cristo: tem compaixão de nós, perdoa e renova-nos, para que possamos alegrar-nos em tua vontade e andemos em teus caminhos”. Por tudo isso, Deus de amor e misericórdia, pedimos renovação que vem de ti, pedimos que tu apagues o mal e nos ampare, dirige os nossos pensamentos até que, definitivamente, estejamos na tua presença. Isso pedimos cantando o hino 162:
1. Renova-me, ó eterna luz! / A tua face, meu Jesus,
me aclare com o seu fulgor / e me encha com seu resplendor.

2. Eu peço queiras apagar / o mal em mim e me amparar,
e conceder-me o teu poder — / que eu possa a tentação vencer.

3. Dá-me o Espírito, Senhor — / que eu te obedeça, por amor,
e nada queira, ó santo Deus, / que é contra os mandamentos teus.

4. Dirige os pensamentos meus / somente a ti, Senhor, meu Deus;
até que eu veja a tua luz, / liberto e salvo por Jesus.

ANÚNCIO DO PERDÃO
Deus, nosso Pai, por conta da vida e obra de Jesus nos tornou seus filhos e sua filhas, pessoas que herdaram a salvação. Pois assim está escrito: “Em Cristo não havia pecado, mas Deus colocou sobre Cristo a culpa de nossos pecados para que nós, em união com Ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus” (2Co 5.21). Assim que o perdão de Deus seja contigo e com ele a reconciliação e a paz em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

KYRIE (Guilherme Lieven)
Deus é amor: misericórdia, bondade e compaixão. De Deus não precisamos ter medo, temos temor. Por isso nos achegamos a Deus e entregamos a ele o sofrimento do mundo: a falta de cuidado e reponsabilidade com a vida, as pessoas vítimas de violência em todas as suas formas, os que sofrem doentes e acamados, os que não enxergam sentido na vida, os que são deixados sós, os que não aceitam o seu perdão, os que ignoram os teus juízos e tua vontade, os que consideram a criação somente com a finalidade de exploração financeira. Por essas dores e outras que estejam em nossos corações, cantamos:

Pelas dores deste mundo, ó Senhor, imploramos piedade!
A um só tempo geme a criação!
Teus ouvidos se inclinem ao clamor desta gente oprimida.
Apressa-te com tua salvação!
A tua paz bendita, irmanada com a justiça.
Abrace o mundo inteiro, tem compaixão!
O teu poder sustente o testemunho do teu povo. Teu Reino venha a nós!
Kyrie eleison!

GESTO DA PAZ
Tendo recebido o perdão de Deus e colocado as dores deste mundo em suas mãos, recebemos paz que vem diretamente deste misericordioso Deus. Esta paz não queremos segurar para nós mesmos, mas queremos passá-la adiante com um aperto de mão, um abraço ou como você desejar.

GLÓRIA IN EXCELSIS
Motivados pelo amor e pela bondade de Deus, vamos louvá-lo cantando juntos:
125 HPD – Santo, santo, santo, Deus onipotente

ORAÇÃO DO DIA
Senhor Deus, Pai amado, obrigado pelo teu convite em nos chamar a este culto. Nós te louvamos porque permites estudar a tua Palavra e, a partir dos teus ensinamentos podemos compreender o quanto precisamos de ti e quanto é bom andar na Tua presença. Queremos servir-te sempre mais e mais, por gratidão. Na certeza de que o Espírito Santo transforma nosso viver é que queremos ouvir-te falar. Abra a nossa mente e coração para acolher a tua palavra, a pregação, bem como colocá-la em prática. Conduz-nos na força do teu Espírito Santo, para que tudo seja do teu agrado, a começar pela consagração de nossos corações e mentes.

LITURGIA DA PALAVRA
Queiramos preparar nossos corações cantando hino 113.1:
Ó querido e bom Jesus, para ouvir-te aqui estamos.
Guia-nos por tua luz que somente a ti sigamos.
Ilumina nossas mentes, dá-nos corações ardentes!

1ª Leitura Bíblica: Ezequiel 17.22-24
Cantemos 113.2:
Toda a nossa compreensão pelas trevas é cercada.
Só em tua comunhão pode ser iluminada.
Tu só dás que o bem façamos e que em retidão vivamos.

2ª Leitura Bíblica: 2 Coríntios 5.6-10(11-13)14-17
Cantemos 113.3:
Cristo, eterno resplendor, luz da luz, de Deus nascido,
vem, prepara-nos, Senhor, abre-nos bocas e ouvido!
Dá que alegres te exaltemos e com gratidão louvemos!

3ª Leitura Bíblica: Marcos 4.26-34
Em resposta ao Evangelho cantemos aleluia:
/:Aleluia, aleluia, aleluia, alelu-u-u-u-ia:/

PREGAÇÃO

Graça e paz daquele que era, é e há de vir. Amém!
Não é raro ouvirmos as seguintes frases:
- “na hora de decidir as coisas todo mundo aplaude, mas na hora de pegar junto, cadê o povo?”;
- “são sempre os mesmos!”;
- “todo domingo eu prego, prego, e prego, conduzo um culto maravilhoso, e ainda assim estão reclamando?”;
-“as coisas aqui nunca mudam. Essa comunidade nunca muda, nada acontece!”;
- “como pode estarem falando tais coisas? Entenderam tudo errado. Isso é uma injustiça!”;
“não acredito que me deixaram de fora. Nas horas difíceis precisam da gente. Depois, esquecem. Deixam a gente de lado”.
Tais palavras são expressão de desânimo e esgotamento ouvidas entre pessoas que buscam viver, com muita seriedade, sua vocação cristã de ser sal e luz para o mundo.
Se esta é a nossa situação, ou sabemos de alguém que se encontra numa tal situação, o texto da pregação de hoje é inspirador. Em 2 Coríntios 4.13-5.1 o apóstolo Paulo faz uma declaração que certamente gostaríamos que estivesse em nossa boca todos os dias. A declaração de Paulo é: “por isso nunca ficamos desanimados!” (4.16a). Como pode, Paulo? Nunca ficar desanimado? E a resposta do apóstolo foi: viver pela fé, o que em suas palavras está escrito assim: “mesmo que nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. E essa pequena e passageira aflição que sofremos vai nos trazer uma glória enorme e eterna, muito maior do que o sofrimento. Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre” (v.16b-18).
Viver pela fé, a partir do texto da pregação, significa:
1° - colocar a vontade de Deus no centro das suas decisões. Fazer isso implica reconhecer que o sofrimento faz parte da vida de fé. Não. Você não ouviu errado. É isso mesmo: ter fé significa sofrer em nome de Jesus. Mas isso não é masoquismo? Quem é que gosta de sofrer? Ninguém gosta de sofrer e ninguém deve querer sofrer. De jeito nenhum! Quando falamos que o sofrimento faz parte da vida de fé, não estamos aqui falando de sofrimento decorrente das más escolhas que fazemos, do mau uso da liberdade que Deus nos deu em relação às coisas deste mundo. Não estamos falando de sofrimento como fruto dos pecados do ser humano ou de sua fragilidade. Estamos falando, na verdade, do sofrimento que nos atinge de modo natural pelo fato de nós permitirmos que a vontade de Deus dirija nossas decisões. Assim, quando alguém escolhe ser sincero e não enfeitar a realidade, há aqueles que vão considerá-lo um chato e vão deixa-la de lado; quando alguém escolhe ser honesto, há aqueles que estranham, olham com desconfiança e até pressionam para ser corrupto, uma vez que o normal é ser desonesto e corromper; quando alguém quer dedicar tempo a Deus, há aqueles que dizem ser isto uma completa perda de tempo; quando alguém resolve dar mais uma chance, há aqueles que dizem para não ser ingênuo, não ser uma pessoa fraca e, sim, ir atrás de sua felicidade; quando alguém escolhe empenhar tempo, dinheiro e dons em benefício do próximo, há aqueles que dizem que o melhor seria investir em si mesmo, ou em seus queridos, afinal, cada um tem o que merece; quando alguém escolhe dizer “tenho tudo o que preciso”, há aqueles que dizem que esta pessoa é preguiçosa ou, então, ela passa a ser “pessoa sem futuro”. E por que isso é assim? Porque as pessoas estão naturalmente voltadas para si mesmas, para sua própria vontade. Elas estão interessadas em glória, fama, sucesso, vaidade, sexo, poder, luxo, enfim, conquistas voltadas para tudo o que os olhos podem ver. Seu foco é satisfazer a si mesmos e aos seus queridos enquanto viverem. No entanto, o que disse Paulo? Paulo afirma que o seu segredo não é viver pelo que se vê, mas pelo que não se vê, ou seja, a vontade do Senhor, as coisas de Deus, o céu.
Isso nos faz refletir sobre o nosso desânimo na prática da fé dentro e fora da igreja: será que eu deixei alguém me convencer que a vida cristã não tem sofrimento algum e que a fé é um poder que faz Deus agir conforme a minha vontade?
2° - viver no amparo e na providência de Deus. Se é verdade que sofremos por fazer a vontade de Deus, maior verdade é a que não ficamos sozinhos. Deus está com cada um de nós. É o que Paulo subentende no versículo 16 onde lemos: “mesmo que o nosso corpo vai se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia”. Como isso é possível? Isso somente é possível porque Deus não fica de longe olhando a pessoa sofrer. Não. Deus meche com a gente, Deus cutuca, Deus abre janelas, abre portas. Deus oferece seu consolo em encorajamentos e libertações de maneira sempre novas. É isso que também diz claramente o apóstolo, versículos antes do nosso texto de pregação: “muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados. Temos muitos inimigos, mas nunca nos faltou um amigo. Às vezes, somos gravemente feridos, mas não somos destruídos. Levamos sempre no nosso corpo mortal a morte de Jesus para que também a vida dele seja vista no nosso corpo” (4.8-10).
Isso nos faz refletir sobre o nosso desânimo na prática da fé dentro e fora da igreja: estou agindo somente com as minhas forças, somente a partir da minha vontade, somente com o meu conselho, somente eu, eu e eu? Ou eu estou conto com Deus, esperando o amparo e o consolo das mãos do próprio Senhor ao me colocar em oração, confessando meus pecados, louvando a Deus e pedindo sua intercessão?
3° - ter como alvo o céu. “Porque nós não prestamos atenção nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois o que pode ser visto dura apenas um pouco, mas o que não pode ser visto dura para sempre. De fato, nós sabemos que, quando for destruída essa barraca em que vivemos, que é o nosso corpo aqui na terra, Deus nos dará, para morarmos nela, uma casa no céu” (4.18 - 5.1). A expressão “prestar atenção” tem aqui o sentido de ter um olhar alvo. No caso, o apóstolo deixa claro que seu olhar alvo não são as coisas que se vêem, ou seja, não são os sofrimentos que ele tem passado. Quais são esses sofrimentos? Mais à frente em sua carta, 11.23-30, ele os menciona: prisões, chicoteamento, espancamento, fome, falta de roupa e abrigo, inundações, desertos, ladrões, falsos irmãos, trabalho pesado e falta de descanso. Não bastasse isso, Paulo ainda tem de enfrentar oposição ao seu ministério, pois alguns grupos na comunidade, sob a influência de outras religiões e filosofias de vida, se escandalizavam com o fato de o apóstolo não requerer um salário (1Corintios 9), não ter a companhia e a ajuda de uma esposa, bem como ser tímido e um fracasso na hora de falar (2 Coríntios 10). O olhar-alvo do apóstolo não está voltado para os sofrimentos, mas eles se tornam tão pequenos e insignificantes que eles os chama de “pequena e passageira aflição” - o que de pequeno e passageiro nada tem! O seu olhar-alvo está voltado para o que não se vê, para aquilo que ele já tem garantido e que o faz viver e sofrer pelos seus irmãos e irmãs em Corinto: o céu, a salvação, a glória definitiva na presença de Deus.
Isso nos faz refletir sobre o nosso desânimo na prática da fé dentro e fora da igreja: será que o meu alvo muitas vezes não é simplesmente querer agradar as pessoas, esperando delas o elogio, o reconhecimento, ou seja, esperando das pessoas e não de Deus o céu aqui na terra? Esperando delas e não de Deus a salvação já aqui neste mundo?
4° - libertar-se de si mesmo em direção ao próximo. Quem coloca a vontade de Deus no centro de sua vida, vive no amparo e na providência de Deus e tem como alvo o céu, é alguém livre de si mesmo em direção ao próximo.
Quando a fé está presente, a vontade, a medida e o olhar de Deus estão no centro da vida. Quando a fé está presente, a pessoa, está livre de si mesma, da sua vontade em ser o centro das atenções, a medida de todas as coisas e em ser o alvo da felicidade. Na prática, o pensamento de uma pessoa de fé passa a ser: “não importa o resultado, venha o que vier, eu sei que Deus está junto comigo. Eu sei que seu filho único morreu em meu lugar na cruz. Foi ele quem pagou os meus pecados. Eu não preciso ter medo de inferno. Deus não está me castigando. Pelo contrário, ele me ama, ele me ouve, ele chora comigo; ele me abençoa, ele abre portas e janelas, ele me dá força até mesmo para suportar o sofrimento. O céu já é meu, por isso, agora, eu posso usar meu tempo, meus dons e habilidades, bem como os meios de vida que Deus me deu, em benefício do próximo e de toda a criação. Vivo da e na graça de Deus. E tudo é para a honra e a glória de Deus”. É por isso que Paulo não adverte e nem mesmo exclui da salvação os ingratos coríntios que o perseguem. Pelo contrário, Paulo os inclui dizendo: “pois sabemos que Deus, que ressuscitou Jesus, também nos ressuscitará com ele e nos levará junto com vocês, até a presença dele. Tudo isso aconteceu para o bem de vocês, a fim de que a graça de Deus alcance um número cada vez maior de pessoas, e estas façam ais orações de agradecimento, para a glória de Deus” (v.15); e antes disso já em 1.6 também disse: “Se sofremos é para que vocês recebam ajuda e salvação”.
Isso nos faz refletir sobre o nosso desânimo na prática da fé dentro e fora da igreja: sou eu de fato uma pessoa de fé, em quem está presente a vontade de Deus? Ou eu sou uma pessoa escrava de mim mesmo, do que os outros pensam, escrava de coisas das quais eu espero felicidade? Sou eu uma pessoa dirigida pela pressão social, pela culpa, pela raiva ou rancor? Sou eu uma pessoa que tem necessidade de possuir coisas e mais coisas ou até mesmo de controlar pessoas?
4° - falar da ação de Deus. Quem coloca a vontade de Deus no centro de sua vida, vive no amparo de Deus, tem como alvo o céu, é alguém livre de si mesmo em direção ao próximo, é alguém que não vai ficar calado. Viver pela fé significa também falar. Assim afirmou o apóstolo: “Eu cri, por isso falei. Pois assim nós, que temos a mesma fé em Deus, também falamos porque cremos, pois sabemos que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com ele e nos levará junto com vocês, até a presença dele” (4.13,14). Verdadeiro crer visa sair de si. Afinal, quem experimenta o amparo de Deus, as forças renovadas, recebe o consolo e o sustento, não tem como ficar calado. Está tão feliz que quer dizer para todos o quão bom é ser uma pessoa filha de Deus, sabendo que se na morte foi unido a Jesus a partir dos sofrimentos que experimenta em sua vida no corpo, também será ressuscitado junto com Jesus por meio daquele que o ressuscitou.
Isso nos faz refletir sobre o nosso desânimo na prática da fé dentro e fora da igreja: estou eu falando da ação de Deus em minha vida para outras pessoas? Ou eu me isolo no meu canto?
Enfim, quando o desânimo chega na vida da pessoa cristã ela deve se fazer a seguinte pergunta: vivo pelo que meus olhos vêem ou vivo pela fé? Se a pessoa cristã focar o seu olhar naquilo que vê, isto é, nas fraquezas, nas frustrações, nas perseguições, nos mal entendidos, na indiferença e sofrimentos da vida de fé, ela vai “chutar o balde”, vai abandonar toda e qualquer participação relacionada à diretorias de igreja, grupos de estudo e comunhão, diaconia, causas sociais e programações da comunidade em geral. No entanto, Deus está pedindo para você e para mim, para nós, a partir da palavra deste final de semana, focar no que os olhos não vêem. Mudando o olhar, muda também o ânimo. Nós somos chamados a viver pela fé. Isso significa colocar a vontade de Deus no centro da vida, confiar no amparo e na providência de Deus, ter como alvo o céu, que já é nosso, libertar-se de si mesmo em direção ao próximo e falar da grande alegria que é ser um/a filho/a de Deus, cidadão/ã da “pátria celestial”. Recomecemos com ânimo.
Para finalizar, a seguinte história, contada pelo Pastor Euclécio Schieck:
Leonardo da Vinci era inventor, cientista e artista. Um gênio! Certo bispo, encomendou-lhe uma pintura que ficaria exposta na parede da capela. Imediatamente, Da Vinci começou a obra. Determinando a perspectiva, fez o esboço. Em seguida, preparou as tintas. Todavia, ele precisou viajar emergencialmente. Então, chamou um dos seus melhores aprendizes, ao qual pediu que desse continuidade à sua obra. O aluno, porém, ficou constrangido. Ele disse: Como terminar a obra de um mestre? Ele julgou não ter capacidade para uma tarefa tão desafiadora. Da Vinci apenas silenciou-o, dizendo: Você me conhece... Aprendeu comigo... O que eu fiz não o inspira a dar o melhor de si? Na verdade, tal pergunta o Mestre Jesus nos faz hoje. Ele iniciou a sua obra há dois mil anos. Sua vida, mensagem, morte, ressurreição e presença viva deram início à grande obra de redenção da humanidade. Ele nos deu a tarefa de continuar o quadro. Porém, há uma diferença. Da Vinci deixou o aluno sozinho... Jesus jamais nos abandona. Em Mateus 28.18-20, onde ele termina dizendo: Eis que estou convosco até a consumação dos séculos!
Pensa nisso. Viva assim. Deus te abençoe. Amém!

CONFISSÃO DE FÉ
Como expressão de nossa fé, quero convidar para confessarmos nossa fé nas palavras do Credo Apostólico:
Creio em Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor,
o qual foi concebido pelo Espírito Santo,
nasceu da virgem Maria,
padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu ao mundo dos mortos,
ressuscitou no terceiro dia,
subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso,
de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja cristã, a comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
Motivos de Oração:
1. Aniversariantes
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6._______________________________________________________

Querido Deus e Pai, obrigado por mais um encontro contigo. Obrigado pela tua palavra pregada. Obrigado pelo teu perdão. Obrigado pelas ofertas aqui levantadas. Obrigado pela vida que tu nos deste, a família, o trabalho, a comunidade. Obrigado pelo teu cuidado, ó Pai. Por isso, em tuas mãos, ainda queremos colocar aquelas pessoas que trazemos junto aos nossos corações. Falo de pessoas queridas que sofrem por doença, morte e depressão; pessoas que não enxergam mais o sentido da vida; pessoas que se tornaram cruéis e brutais consigo mesmas e com as pessoas ao seu redor; pessoas queridas que estão em viagem; pessoas que se encontram diante de novos desafios na vida e que precisam de tua mão e de tua palavra orientadora. Que nosso coração possa descansar na certeza do teu cuidado por cada uma delas, Senhor. Acolhe esses pedidos pessoais que estão em nossos corações.
Mas também, Pai amado, diante de ti queremos ainda trazer nossos pedidos comunitários. Pedimos-te por tua igreja no mundo. Que tu nos guies a termos fé nas tuas promessas. Que insistamos a viver em comunidade e sair do nosso cantinho, do nosso conforto, que nos arrisquemos a dar o passo em direção ao próximo. Abençoa e conduze todas as pessoas que pregam a tua palavra, que a testemunham com fé e coragem promovendo mudança em suas próprias vidas e nas dos que os cercam. Pedimos-te também pelas autoridades que conduzem a nação, o estado, o município e as repartições públicas. Livra-as do mal e da corrupção. Ilumina-as na hora da tomada de decisões, para que trabalhem para o bem dos cidadãos, a justiça e a misericórdia. Pedimos-te, enfim, por nossa comunidade local e por todas as nossas famílias. Abençoa, guarda e protege do mal. Cria entre nós uma atmosfera de filhos e filhas, ovelhas tuas dispostas à caminhada conjunta em louvor e adoração ao teu nome. Por Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor e Salvador, que te pedimos, orando conforme ele ensinou:

PAI NOSSO
Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje e perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu è o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!

AVISOS
Próximo Culto: ___/___/______ às ___:___ h.
Oferta último Culto: R$ _________ - destinada para ...
______________ _________________________________________
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HINO:
Durante o momento do recolhimento das ofertas nós queremos pedir a Deus que nos abençoe ricamente para que nunca falte nada em nossa mesa, mas também queremos igualmente agradecer cantando a importância de repartir as bênçãos materiais que todos recebemos de Deus. Por isso:
166 - HPD I– Dá-nos olhos claros

LITURGIA DE DESPEDIDA

BÊNÇÃO
Que Deus,
Toque nossos olhos para que possamos enxergar;
Toque nossos ouvidos, para que possamos ouvir;
Toque nossa boca, para que possamos levar adiante a sua mensagem;
Toque nossas mãos, para que possamos ofertar com disposição;
Toque nossa vida, para que o Espírito Santo possa nos envolver;
Toque nosso coração e nos permita sentir o seu amor.

ENVIO
Ide na paz do Senhor, na esperança de sua volta e na certeza de sua presença entre nós!

CANTO FINAL
118 - HPD – Deus vos guarde pelo seu poder
 


Autor(a): Pastor Elisandro Rheinheimer
Âmbito: IECLB / Sinodo: Mato Grosso
Área: Celebração / Nível: Celebração - Ano Eclesiástico / Subnível: Celebração - Ano Eclesiástico - Ciclo do Tempo Comum
Título da publicação: Caderno de Cultos - Sínodo Mato Grosso / Ano: 2018
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Prédica
ID: 45607
REDE DE RECURSOS
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Quando Deus não está no barco, não se navega bem.
Martim Lutero
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